NOTA:
Os preços apresentados, são MAIS BAIXOS NORMALMENTE DO QUE O EXPOSTO, na medida em que pretendemos que mesmo que haja aumentos, possamos manter os preços anualmente, pelo que não deve admirar-se do livro que nos comprou lhe chegar com um custo menor
GARANTIMOS É QUE NUNCA SERÁ SUPERIOR AO INDICADO.
Mário Cláudio
Escritor português, de nome verdadeiro Rui Manuel Pinto Barbot Costa, nascido a 6 de novembro de 1941, no Porto. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, onde se diplomou também como bibliotecário-arquivista, e master of Arts em biblioteconomia e Ciências Documentais pelo University College de Londres, revelou-se como poeta com o volume Ciclo de Cypris (1969). Tradutor de autores como William Beckford, Odysseus Elytis, Nikos Gatsos e Virginia Woolf, foi, porém, como ficcionista que mais se afirmou.
Publicou com o nome próprio, uma vez que "Mário Cláudio" é pseudónimo, um Estudo do Analfabetismo em Portugal, obra que reúne a sua tese de mestrado e uma comunicação apresentada no 6.° Encontro de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas Portugueses, em 1978. Colaborador em várias publicações periódicas, como Loreto 13, Colóquio/Letras, Diário de Lisboa, Vértice, Jornal de Letras Artes e Ideias, O Jornal, entre outros, foi considerado pela crítica, desde a publicação de obras como Um Verão Assim, um autor para quem o verso e a prosa constituem modalidades intercambiáveis, detendo características comuns como a opacidade, a musicalidade e a rutura sintática, subvertendo a linearidade da leitura por uma escrita construída como "labirinto em espiral". A obra de Mário Cláudio apresenta uma faceta de investigador e de bibliófilo que, encontrando continuidade na sua atividade profissional, inscreve eruditamente cada um dos livros numa herança cultural e literária, portuguesa ou universal. Dir-se-ia que a sua escrita, seja romanesca, seja em coletâneas de pequenas narrativas (Itinerários, 1993), funciona como um espelho que devolve a cada período a sua imagem, perspetivada através de um rosto ou de um local, em que o próprio autor se reflete, e isto sem a preocupação de qualquer tipo de realismo, mas num todo difuso e compósito, capaz de evocar o sentido ou o tom de uma época que concorre ainda para formar a época presente.
Mário Cláudio recebeu, em 1985, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores por Amadeo (1984), o primeiro romance de um conjunto posteriormente intitulado Trilogia da Mão (1993), em 2001 recebeu o prémio novela da mesma associação pelo livro A Cidade no Bolso e, em dezembro de 2004, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Para além das obras já mencionadas, são também da sua autoria Guilhermina (1986), A Quinta das Virtudes, (1991), Tocata para Dois Clarins (1992), O Pórtico da Glória (1997), Peregrinação de Barnabé das Índias (1998), Ursamaior (2000), Orion (2003), Amadeu (2003), Gémeos (2004) e Triunfo do Amor Português (2004). O autor tem também trabalhos publicados na área da poesia (como Ciclo de Cypris, 1969, Terra Sigillata, de 1982, e Dois Equinócios, de 1996), dos ensaios (Para o Estudo do Alfabetismo e da Relutância à Leitura em Portugal, de 1979, entre outros), do teatro (por exemplo, O Estranho Caso do Trapezista Azul, de 1999) e da literatura juvenil (A Bruxa, o Poeta e o Anjo, de 1996).
Escritor português, de nome verdadeiro Rui Manuel Pinto Barbot Costa, nascido a 6 de novembro de 1941, no Porto. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, onde se diplomou também como bibliotecário-arquivista, e master of Arts em biblioteconomia e Ciências Documentais pelo University College de Londres, revelou-se como poeta com o volume Ciclo de Cypris (1969). Tradutor de autores como William Beckford, Odysseus Elytis, Nikos Gatsos e Virginia Woolf, foi, porém, como ficcionista que mais se afirmou.
Publicou com o nome próprio, uma vez que "Mário Cláudio" é pseudónimo, um Estudo do Analfabetismo em Portugal, obra que reúne a sua tese de mestrado e uma comunicação apresentada no 6.° Encontro de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas Portugueses, em 1978. Colaborador em várias publicações periódicas, como Loreto 13, Colóquio/Letras, Diário de Lisboa, Vértice, Jornal de Letras Artes e Ideias, O Jornal, entre outros, foi considerado pela crítica, desde a publicação de obras como Um Verão Assim, um autor para quem o verso e a prosa constituem modalidades intercambiáveis, detendo características comuns como a opacidade, a musicalidade e a rutura sintática, subvertendo a linearidade da leitura por uma escrita construída como "labirinto em espiral". A obra de Mário Cláudio apresenta uma faceta de investigador e de bibliófilo que, encontrando continuidade na sua atividade profissional, inscreve eruditamente cada um dos livros numa herança cultural e literária, portuguesa ou universal. Dir-se-ia que a sua escrita, seja romanesca, seja em coletâneas de pequenas narrativas (Itinerários, 1993), funciona como um espelho que devolve a cada período a sua imagem, perspetivada através de um rosto ou de um local, em que o próprio autor se reflete, e isto sem a preocupação de qualquer tipo de realismo, mas num todo difuso e compósito, capaz de evocar o sentido ou o tom de uma época que concorre ainda para formar a época presente.
Mário Cláudio recebeu, em 1985, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores por Amadeo (1984), o primeiro romance de um conjunto posteriormente intitulado Trilogia da Mão (1993), em 2001 recebeu o prémio novela da mesma associação pelo livro A Cidade no Bolso e, em dezembro de 2004, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Para além das obras já mencionadas, são também da sua autoria Guilhermina (1986), A Quinta das Virtudes, (1991), Tocata para Dois Clarins (1992), O Pórtico da Glória (1997), Peregrinação de Barnabé das Índias (1998), Ursamaior (2000), Orion (2003), Amadeu (2003), Gémeos (2004) e Triunfo do Amor Português (2004). O autor tem também trabalhos publicados na área da poesia (como Ciclo de Cypris, 1969, Terra Sigillata, de 1982, e Dois Equinócios, de 1996), dos ensaios (Para o Estudo do Alfabetismo e da Relutância à Leitura em Portugal, de 1979, entre outros), do teatro (por exemplo, O Estranho Caso do Trapezista Azul, de 1999) e da literatura juvenil (A Bruxa, o Poeta e o Anjo, de 1996).
Um livro para os apaixonados por Fernando Pessoa e os seus heterónimos.
Boa Noite, Senhor Soares de Mário Cláudio
Excerto
«A minha maior surpresa aconteceu porém numa tarde em que estávamos apenas os dois no escritório, e o senhor Soares saiu sem uma palavra, deixando-me sobre a secretária um barquinho de almaço pautado, e com este nome no casco, desenhado a lápis, António.»
Críticas de imprensa
«Narrativa com exemplar e coerente sucessão episódica, na reprodução minuciosa da diacronia histórico-social, "Boa Noite, Senhor Soares" retoma o melhor das narrativas breves de Mário Cláudio, sobretudo as de "Itinerários" (1993), recriando a imensa sombra de Fernando Pessoa (em especial a de Pessoa-Bernardo Soares e do microcosmo do "Livro do Desassossego"), sempre em termos duma crónica lisboeta que oscila constantemente entre o familiar e o estranho.»
Álvaro Manuel Machado, Expresso
«Mário Cláudio escolhe Bernardo Soares e publica agora uma impecável novela sobre a sociedade portuguesa em 1931.»
Pedro Mexia, Público
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OS DOIS LIVROS: 12,00 €
PVPEspanha: 9,79 €
Excerto
«Insólito, mas inegável, é que a frequência das tertúlias se entremostre com esse ambíguo aspecto, de festejo e de rito funerário, que a muitos, desde sempre, haverá de aterrar. Isso mesmo saberia Guilhermina, em certo subsolo seu, intocado ainda pela usura social. Ao ascender, num princípio de Abril, a escadaria flanqueada por duas ninfas candelárias, a uma outra impressão agudíssima se ajuntaria esta, das tais que um norte decidem, matrimónio de razão, escalada fatal aos cimos do Matterhorn. A toda a volta, por entre a criadagem, andavam grupos de negro, num torvelinho que da profunda distância a alcançava. Tinha Pablo à beira, tentando persuadi-la a que acedesse a tocar, com essa altanaria de quem o patrocínio vai conceder à divulgação de uma habilidade[...]»
«Insólito, mas inegável, é que a frequência das tertúlias se entremostre com esse ambíguo aspecto, de festejo e de rito funerário, que a muitos, desde sempre, haverá de aterrar. Isso mesmo saberia Guilhermina, em certo subsolo seu, intocado ainda pela usura social. Ao ascender, num princípio de Abril, a escadaria flanqueada por duas ninfas candelárias, a uma outra impressão agudíssima se ajuntaria esta, das tais que um norte decidem, matrimónio de razão, escalada fatal aos cimos do Matterhorn. A toda a volta, por entre a criadagem, andavam grupos de negro, num torvelinho que da profunda distância a alcançava. Tinha Pablo à beira, tentando persuadi-la a que acedesse a tocar, com essa altanaria de quem o patrocínio vai conceder à divulgação de uma habilidade[...]»
P.V.P.ESPANHA: 17,76 €
Dimensões: 140 x 210 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 218
Encadernação: Capa mole
Páginas: 218
PVPEspanha: 10,89 €
Sinopse
Quais as origens de Camilo Castelo Branco? Qual a sua infância?
Camilo Broca é a história da família e antepassados de Camilo Castelo Branco. De onde vem o grande romancista do romantismo português? Quem é a sua família? Camilo é um personagem muito conhecido e mítico da história da nossa literatura, e isso torna este romance num livro indispensável em casa de todas as famílias portuguesas.
Dimensões: 157 x 234 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 324
Quais as origens de Camilo Castelo Branco? Qual a sua infância?
Camilo Broca é a história da família e antepassados de Camilo Castelo Branco. De onde vem o grande romancista do romantismo português? Quem é a sua família? Camilo é um personagem muito conhecido e mítico da história da nossa literatura, e isso torna este romance num livro indispensável em casa de todas as famílias portuguesas.
Dimensões: 157 x 234 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 324
PEDIDOS:
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Tel: 0034 650671174
Fax: 0034 924406362
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