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O investigador José Neves foi o vencedor da 6ª edição do Prémio para Jovens Cientistas Sociais de Língua Oficial Portuguesa com o seu livro Comunismo e Nacionalismo em Portugal: Política, Cultura e História no Século XX, editado em 2008 pela Tinta-da-China.
O Prémio, com o patrocínio do Instituto Camões, é atribuído pelo Centro de Estudos Sociais (CES) de Coimbra, dirigido pelo sociólogo Boaventura Sousa Santos.
Segundo uma nota do CES, o júri do prémio «reconheceu, por unanimidade, o elevado mérito científico do trabalho realizado por José Neves», investigador no Instituto de Ciências Sociais.
A obra, que resulta da dissertação de doutoramento do autor, analisa os contributos dos dirigentes e intelectuais comunistas portugueses para a formulação do conceito de nação e a adopção de um nacionalismo comunista à luz das posições internacionalistas defendidas pelas doutrinas marxistas. É a partir da história do Partido Comunista Português, no confronto com o Estado Novo, que este livro se propõe interpretar a relação entre comunismo e nacionalismo. Na obra é ainda analisada a visão que os historiadores comunistas têm da História de Portugal.
Em 2008, a obra de José Neves já recebera o Prémio de História Contemporânea Victor de Sá, atribuído pelo Conselho Cultural da Universidade do Minho.
O júri do Prémio Jovens Cientistas Sociais de LP, constituído por Boaventura de Sousa Santos (Director do CES), Cristiana Bastos (Instituto de Ciências Sociais), Graça Carapinheiro (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa), José Vicente Tavares dos Santos (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Teresa Cruz e Silva (Universidade Eduardo Mondlane), atribuiu ainda três menções honrosas.
Os cientistas sociais contemplados foram as investigadoras Alice Cruz Pereira, pelo trabalho A lepra entre a opacidade do véu e a transferência do toque. Interstícios de sentido na última leprosaria portuguesa, Lígia Mori Madeira, com Trajetórias de homens infames: políticas públicas penais e programas de apoio a egressos do sistema penitenciário no Brasil, e Susana Dias da Silva, com Médicos, juristas e “leigos”: um estudo das representações sociais sobre a reprodução medicamente assistida.
Instituído em 1999, o Prémio, atribuído de dois em dois anos, visa realçar a produção científica de jovens investigadores de língua portuguesa no âmbito das Ciências Sociais e das Humanidades. O galardão contempla o vencedor com um prémio pecuniário de cinco mil euros, financiado pelo Instituto Camões.
José Manuel Viegas Neves nasceu em Lisboa em 1978, tendo-se doutorado em História da Cultura no Período Contemporâneo, no ISCTE, em 2008.
Segundo informação do CES, ao longo dos últimos anos, tem-se interessado sobretudo por três áreas de debate e de estudo: a história do comunismo, os estudos sobre nacionalismo e a história do desporto.
Em 2006, publicou Da Gaveta para Fora - Ensaios sobre Marxistas e, em 2004, em conjunto com Nuno Domingos, A época do Futebol - o Jogo Visto pelas Ciências Sociais.
Em 2002 recebeu o Prémio Gulbenkian de Estímulo à Investigação.
Actualmente, é investigador de Pós-Doutoramento no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde iniciou um projecto sobre a história dos conceitos de massas.
18/09/09P.V.P.Espanha: 24,50 €
Sinopse
Ao longo da época contemporânea a ideia de comunismo designou uma enorme variedade de experiências históricas, mas no século XX ela foi principalmente associada ao marxismo-leninismo. Partindo da histórica ruptura dos bolcheviques com a II Internacional, este comunismo novecentista apresentou o internacionalismo como um dos seus fundamentos, o que não o impediu de participar nos processos de imaginação de comunidades nacionais, abrindo-se assim caminho a um nacionalismo comunista.
Em Portugal, o nacionalismo comunista consolidou-se no decorrer dos anos 40, com a reorganização do Partido Comunista Português, sendo a partir da problematização da sua história que este livro intervém nos debates sobre a relação entre comunismo e nacionalismo.
Ao longo da época contemporânea a ideia de comunismo designou uma enorme variedade de experiências históricas, mas no século XX ela foi principalmente associada ao marxismo-leninismo. Partindo da histórica ruptura dos bolcheviques com a II Internacional, este comunismo novecentista apresentou o internacionalismo como um dos seus fundamentos, o que não o impediu de participar nos processos de imaginação de comunidades nacionais, abrindo-se assim caminho a um nacionalismo comunista.
Em Portugal, o nacionalismo comunista consolidou-se no decorrer dos anos 40, com a reorganização do Partido Comunista Português, sendo a partir da problematização da sua história que este livro intervém nos debates sobre a relação entre comunismo e nacionalismo.
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