NOTA:
Os preços apresentados, são MAIS BAIXOS NORMALMENTE DO QUE O EXPOSTO, na medida em que pretendemos que mesmo que haja aumentos, possamos manter os preços anualmente, pelo que não deve admirar-se do livro que nos comprou lhe chegar com um custo menor
GARANTIMOS É QUE NUNCA SERÁ SUPERIOR AO INDICADO.
Luiz José Machado Gomes Guerreiro Pacheco nasceu a 7 de Maio de 1925, em Lisboa. Filho de uma família de classe média, a nível económico. Aos sete anos ingressa no ensino primário, numa escola particular.
1943 - Termina o Curso Complementar de Letras com média final de 14 valores. Pretende prosseguir os estudos mas a condição financeira do seu pai não o permite. Fica como aluno "fantasma" no Liceu, aproveitando para estudar e dar explicações de latim.
1944 - Começa a colaborar com alguns jornais. É admitido no Curso de Filologia Românica, na Faculdade de Letras de Lisboa com a classificação de 18 valores. Fica isento do pagamento de propinas.
1945 - Colabora com o jornal O Globo e a Revista Afinidades redigindo artigos de crítica literária e contribuiu com algumas traduções. Através de Eduardo Scarlatti ingressa como estagiário para a Inspecção dos Espectáculos.
1946 - Juntamente com Jaime Salazar Sampaio supervisiona a publicação da antologia Bloco (volume que compreendia teatro, poesia e contos). Sendo esta publicação apreendida pela PIDE, ainda na tipografia. Nem chegou a comercializada.
1947 - Data do seu primeiro casamento. Casa-se com Maria Helena, na cadeia, aquando do cumprimento de uma pena de mês e meio.
1948 - Nasce o primeiro rebento do casal: Maria Luísa. Também neste mesmo ano conhece António Maria Lisboa.
1950 - Nasce o segundo filho do casal: João Miguel. Cria a Contraponto: Edições e Distribuição. Sai o primeiro número de "Cadernos de Crítica e Arte".
Entre 1950 e 1956 publica obras de autores portugueses, sem a autorização dos mesmos.
1956 - Publica os primeiros números da colecção Teatro no Bolso de vários autores estrangeiros e nacionais. Esta colectânea era vendida quer nas livrarias, quer à porta dos teatros.
1958 - Nasce Fernando António, terceiro filho do casal.
1959 - No dia 6 de Julho demitiu-se da Inspecção dos Espectáculos. Fruto da sua união com Maria do Carmo nasce Luís José, primeiro filho desta ligação. É nesta altura que publica várias peças de teatro, através da Colecção Teatro no Bolso, entre elas a polémica edição: "Diálogo entre um padre e um Moribundo" de Marquês de Sade.
1961 - Nasce Adelina Maria, segundo filho da sua união com Maria do Carmo. Continuação da publicação da Colecção Teatro no Bolso.
1962 - Luiz Pacheco publica, na sua editora, alguns dos seus artigos, por vezes em stencyl. Sai o terceiro número da revista "Cadernos de Crítica e Arte". Conhece Maria Irene Matias (irmã de Maria do Carmo), têm uma forte ligação e foge com ela, juntamente com os filhos de Maria do Carmo para Setúbal. Para além de dirigir esta editora, necessita de realizar outros trabalhos (tradução, críticas literárias) para sobreviver. Escreveu para o Jornal de Letras e Artes.
1963 - Nasce Paulo Eduardo, filho do amor entre Pacheco e Irene.
1964 - Publica em stencyl: Comunidade. Nasce Maria Eugénia, segunda filha da relação com Maria
Irene. Partem para as Caldas da Rainha.
1965 - Começa a escrever para a revista Notícia. Edita O Cachecol do Artista, sendo este panfleto financiado por António José Forte. Nasce Jorge Manuel, o seu último filho.
Anos 70, 80 e 90 - Regressa a Lisboa. Problemas económicos, familiares e de saúde prejudicam a sua vida e da editora. Entre casa de amigos e clínicas de reabilitação vai publicando algumas das suas obras e tenta conservar a vida da Contraponto. Escreve para vários jornais e revistas, tais como: Seara Nova, revista Notícia, Jornal de Notícias, Diário de Lisboa, Diário de Notícias, Diário Económico, Diário Popular, Público, O Século, Revista Ler. Também prestou serviços de tradutor e revisor em várias editoras: Arcádia, Inquérito, Ulisseia e Portugália. Nos anos 90, o seu estado de saúde melhora, o que o leva a recuperar a chancela da Contraponto e publicar algumas obras, tais como: Relógio de Cuco - Vergílio Martinho; Noites Brancas - Dostoiewski; Prazo de Validade - Luiz Pacheco; entre outros.
Retirado de "Contraponto" de Ana Maria Mota da Cunha, disciplina de Seminário de História e Sociologia do Livro - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa. E a quem muito agradeço!
18,17€
(Mesmo preço de Portugal)
Sinopse
Diário de 1971 a 1975, com referências ao meio intelectual da época.
Um livro esperado há anos. Luiz Pacheco é uma das mais
controversas personalidades da cultura portuguesa e uma
das suas maiores figuras de culto.
17,97 €
(Mesmo preço de Portugal)
Sinopse
Neste livro estão reunidas entrevistas publicadas
entre 1992 e 2008. A selecção é da responsabilidade
de Luiz Pacheco e de João Pedro George.
Entrevistadores: Baptista-Bastos;
Carlos Quevedo; Cláudia Galhós; João Paulo Cotrim;
João Pedro George; Mário Santos; Paula Moura Pinheiro;
Pedro Castro; Pedro Dias de Almeida;
Ricardo de Araújo Pereira;
Ricardo Nabais; Rodrigues da Silva;
Rui Zink; Vladimiro Nunes.
entre 1992 e 2008. A selecção é da responsabilidade
de Luiz Pacheco e de João Pedro George.
Entrevistadores: Baptista-Bastos;
Carlos Quevedo; Cláudia Galhós; João Paulo Cotrim;
João Pedro George; Mário Santos; Paula Moura Pinheiro;
Pedro Castro; Pedro Dias de Almeida;
Ricardo de Araújo Pereira;
Ricardo Nabais; Rodrigues da Silva;
Rui Zink; Vladimiro Nunes.
Dimensões: 140 x 211 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 320
SEMPRE IRREVERENTE, LUIZ PACHECO É UM DOS MAIORES VULTOS DAS LETRAS PORTUGUESAS |
( UMA HOMENAGEM A LUIZ PACHECO)
Os livros que apresentamos são para entrega imediata,
pois já estão na EXTREMADURA
TRAZemos mais títulos se nos pedir.
Tardam 6 dias.
Tardam 6 dias.
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