Preço: 9,90 €
(IVA E PORTES INCLUÍDOS)
A. M. Couto Viana
"O revisor. Um velho a quem a farda esterlicava as carnes excedentes. Batera, entrara. Ela mostrou‑lhe os bilhetes. Ele trincou‑os com o alicate. E, depois, num repente, quis trincá‑la a ela, com a dentadura aguçada (provavelmente postiça). Tentou levantar‑lhe a fralda e rebolar com a rapariga espavorida no beliche de baixo. Ela foi heróica e atirou‑lhe à cabeça a garrafa de Vichy, que havíamos comprado em Austerlitz, deixando‑o caído no chão, com um fio de sangue a escorrer‑lhe da testa."
"O recepcionista levara‑a para o 205, e com muitos salamaleques, sentou‑se na cama, pediu‑lhe que o imitasse para apreciar a qualidade do colchão. Depois de ela se haver sentado, perguntou‑lhe:
– Connaissez vous le Marquis de Sade?
Ela, ignorante da literatura libertina francesa, respondeu‑lhe:
– Non. Pourquoi? Il est dans cette Hôtel?
Ao que parecia, o fantasma do último prisioneiro da Bastilha vagueva por ali, no corpo moço do recepcionista,pois ao ouvir a resposta da Cló, e supondo que traduzia um convite à pouca‑vergonha, atirou‑se a ela como gato a bofe, tentando despi‑la e desabotoando as calças como o preto do «Hôtel de la Rose».
A Cló conseguiu escapar‑se‑lhe, pelas escadas, arrastando a mala até ao meu quarto.
– «Que é que eu tenho, Maria Arnalda?»
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A. M. Couto Viana
"O revisor. Um velho a quem a farda esterlicava as carnes excedentes. Batera, entrara. Ela mostrou‑lhe os bilhetes. Ele trincou‑os com o alicate. E, depois, num repente, quis trincá‑la a ela, com a dentadura aguçada (provavelmente postiça). Tentou levantar‑lhe a fralda e rebolar com a rapariga espavorida no beliche de baixo. Ela foi heróica e atirou‑lhe à cabeça a garrafa de Vichy, que havíamos comprado em Austerlitz, deixando‑o caído no chão, com um fio de sangue a escorrer‑lhe da testa."
"O recepcionista levara‑a para o 205, e com muitos salamaleques, sentou‑se na cama, pediu‑lhe que o imitasse para apreciar a qualidade do colchão. Depois de ela se haver sentado, perguntou‑lhe:
– Connaissez vous le Marquis de Sade?
Ela, ignorante da literatura libertina francesa, respondeu‑lhe:
– Non. Pourquoi? Il est dans cette Hôtel?
Ao que parecia, o fantasma do último prisioneiro da Bastilha vagueva por ali, no corpo moço do recepcionista,pois ao ouvir a resposta da Cló, e supondo que traduzia um convite à pouca‑vergonha, atirou‑se a ela como gato a bofe, tentando despi‑la e desabotoando as calças como o preto do «Hôtel de la Rose».
A Cló conseguiu escapar‑se‑lhe, pelas escadas, arrastando a mala até ao meu quarto.
– «Que é que eu tenho, Maria Arnalda?»
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