segunda-feira, 26 de março de 2012

HUGO GIRAO EM ZAMORA / FUNDAÇÃO REI AFONSO HENRIQUES





 Con CHARO JAULAR, una verdadera CONTADORA Y EMOCIONADORA de Histórias...
...uma nova e interessante  forma do Escritor HUGO GIRAO apresentar o seu atual livro...




NO MESMO LIVRO DOIS, BILINGUE, PORTUGUÊS E CASTELHANO


PVP: 8 €





evento realizado na Fundação Rei Afonso Henriques en Zamora, acto que 
dia 23 de Abril vai ter lugar na mesma fundação mas, 
desta feita,
 em Bragança. 

ANTÓNIO SAMPAIO, DA AGÊNCIA LUSA em Madrid, teve a gentileza de entrevistar com motivo da apresentaçaõ de "OS MENINOS DO VENTO" na Fundação Rei Afonso Henriques em Zamora,
 o escritor Hugo Girão


Literatura: Hugo Girão apresenta livro infantil bilingue em Zamora 



Zamora, Espanha, 15 mar (Lusa) - A Rita e o Pedro são as duas personagens

centrais do livro bilingue "Os meninos do Vento" que o escritor português

Hugo Girão apresenta hoje na Fundação Rei Afonso Henriques, iniciativa

luso-espanhola com sede em Zamora, Espanha.

"É um livro que fala, precisamente, de magia e dos seres humanos que não
desistem dos seus sonhos. Duas crianças que presenciarão um acontecimento
que mudará a sua visão da vida para o resto dos seus dias", explicou à Lusa
o escritor que vive em Zamora há vários anos.

"Este é um livro que alude à capacidade inata e quase obstinada de não
largarmos as amarras dessa meninez que todos levamos dentro e também dessa
outra, saudosista, que nos faz voltar ao baú das memórias, recordando velhos
tempos e lições que, por vezes, adormecem, dentro, fundo", explicou.

Girão explica que começou a escrever quando já residia em Espanha e que foi
o próprio interesse de amigos e conhecidos em conhecerem as obras que o
levaram a "traduzir" os seus próprios trabalhos para espanhol.

Um projeto que, explica, contou com o apoio tanto da Fronteira do Caos
Editores, em Portugal, como de várias distribuidores espanholas, como a
Traz-Traz Serviços Raianos, da Extremadura.

 


Agora a residir em Zamora, Girão explica que começou a escrever em Madrid,
aos onze anos, atribuindo a "culpa" ao seu pai, o músico Fernando Girão que,
recorda, semanalmente lhe apresentava, e aos irmãos, o que apelidou de
"trabalho intelectual".

"Ficávamos no sofá e ele apresentava um poema, um guião, uma música, uma
peça de teatro, o que quer que fosse. Não havia limites, apenas a vontade de
nos inculcar o hábito da criação como algo quotidiano e muito pessoal",
disse.

Mas, ironicamente, foi também esse contacto constante com o mundo artístico
que acabou por o afastar da sua própria criação, "virando costas à arte,
principalmente aos livros" o que, admite, lhe "passou fatura".

"Quando afirmo ter virado as costas à arte refiro-me ao facto de conhecer,
de dentro, as vicissitudes do artista, a sua solidão, talvez apenas por não
dizer o que as pessoas não querem ou não estão preparadas para ouvir",
disse. 

"Conheço perfeitamente a efemeridade da arte, a sua intangibilidade, a falta
de reconhecimento pelo trabalho prestado, assim como a insegurança da
profissão do artista", comentou.

Ainda jovem começou a trabalhar, casou-se cedo - aos 20 anos -, e iniciou um
percurso de vida em que chegou a ponderar lançar um disco ou fazer teatro
amador.

Só 12 anos depois, quando escrevia praticamente às escondidas, é que se
consolidou a vontade de "entrelaçar memórias, sentimentos e ensejos que
desembocaram" no primeiro livro.

Inspira-se na própria vida e no que o rodeia, na família e na fé, explica,
traduzindo "momentos vividos e que gostaria de viver, as dores pretéritas e,
talvez, as futuras, da vontade de encontrar um caminho".

Hoje é um homem verdadeiramente alicerçado na "raia" fronteiriça, trocou o
quente do Algarve pelo frio de Zamora, numa região bela e rude "a partes
iguais", como considera. 

"As diferenças entre espanhóis e portugueses são praticamente inexistentes.

A cidade está muito perto de Bragança e de Miranda do Douro", diz Hugo
Girão. "O intercâmbio entre ambas as culturas é levado com naturalidade,
herança dos tempos da ditadura quando o contrabando imperava como prática
regular", explicou.

"Sinto-me ibérico porque a minha pessoa e o meu trabalho nutrem-se dessa
heterogeneidade de sentires e fazeres, o que penso me permite crescer e
abrir-me novos horizontes, desacorrentando-me dos preconceitos de esta ou
daquela natureza", sublinhou.

O escritor acaba de reescrever "O Rei e o Homem Que Já Tinha Sido", que
espera poder editar em breve também numa edição bilingue, "com mais corpo e
madurez". 

Além desta obra, editada inicialmente em 2006, Hugo Girão publicou ainda "O
Silêncio das Almas", em coautoria com Isabel Fontes (2007), e "O Silêncio
dos Teus Olhos" (2009).

Na apresentação de hoje em Zamora participa a contadora de histórias Charo
Jaular, que coordena um atelier de narração para crianças em Zamora. 

Girão explicou que 40 por cento dos valores apurados pela venda de "Os
meninos do Vento" revertem a favor da associação portuguesa Bipp, que ajuda
na inserção de pessoas com Trissomia 21. 

ASP.
Lusa/Fim.


Hugo entrevista Onda Cero con Uxua Delgado, Zamora en la Onda.wavHugo entrevista Onda Cero con Uxua Delgado, Zamora en la Onda.wav
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