Carlos Alberto Serra de Oliveira
(Belém do Pará, Brasil, 1921 - Lisboa, 1981) Poeta y novelista portugués. Licenciado en Ciencias Histórico-filosóficas por la Universidad de Coímbra, fundó Novo Cancioneiro y trabajó en el periodismo. Su obra, de tendencia neorrealista, se encuentra indisolublemente ligada a la tierra. Desde el su primer poemario, Turismo (1942), hasta los dos volúmenes finales del Trabalho Poético (1976), Oliveira pretendió dar, en la elaboración del texto poético y en su estructura, el reflejo de la pobre y árida gándara natal, como la génesis geológica de un arenal; una estratificación en que también se ve envuelto el ser humano y que llega a adquirir un sentido cósmico.
La evolución de la poesía de Oliveira se hace más compleja al comprobar que, llevado de su carácter sobrio y exigente y de la intensidad verbal que colma sus versos, rehizo casi por entero toda su obra poética, cuya versión definitiva descansa en los mencionados volúmenes de Trabalho Poético. Su anhelo de perfección consiguió la poesía de estilo y estructura más impecables del neorrealismo. Otros poemarios suyos destacados son Mãe Pobre (1945), Colheita Perdida (1949), Terra de Harmonia (1950) y Sobre o Lado Esquerdo (1968), obra esta última que representa una fase más personal e intimista.
La novelística de Oliveira, que parte de la narrativa tradicional portuguesa, en una línea renovada de la obra de Camilo Castelo Branco, ahonda en el estancamiento y la decadencia de la burguesía regional: Casa na Duna (1943), Alcateia (1944), Pequenos Burgueses (1948) y Uma Abelha na chuva (1953), principalmente.
PVPEspanha: 14 €
Sinopse
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 10º, 11º e 12º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
A originalidade da obra de Carlos Alberto Serra de Oliveira reside na importância material atribuída aos ambientes descritos, abrindo uma excepção entre os autores neo-realistas seus contemporâneos. "Uma Abelha na Chuva" é um bom exemplo da sua prosa.
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 10º, 11º e 12º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
A originalidade da obra de Carlos Alberto Serra de Oliveira reside na importância material atribuída aos ambientes descritos, abrindo uma excepção entre os autores neo-realistas seus contemporâneos. "Uma Abelha na Chuva" é um bom exemplo da sua prosa.
PVPEspanha: 16 €
Sinopse
«Pequenos Burgueses» foi publicado pela primeira vez na Coimbra Editora, em 1948. O texto definitivo, que aqui se reproduz, é o da 7ª edição, Livraria Sá da Costa Editora, Lisboa, 1981, tendo sido corrigidos alguns lapsos. Com este volume damos por terminada a publicação das obras de Carlos de Oliveira.
«Pequenos Burgueses» foi publicado pela primeira vez na Coimbra Editora, em 1948. O texto definitivo, que aqui se reproduz, é o da 7ª edição, Livraria Sá da Costa Editora, Lisboa, 1981, tendo sido corrigidos alguns lapsos. Com este volume damos por terminada a publicação das obras de Carlos de Oliveira.
PVPEspanha: 14 €
Sinopse
Casa na Duna foi publicada pela primeira vez em 1943. “Aqui não sabemos o que mais admirar — da desenvoltura da escrita à densidade do tema, passando pelas principais personagens, jamais reduzidas a caricaturas. Isto num autor que, à época, só tinha 22 anos! Corrocovo, a aldeia da novela, funciona como poderosa metáfora de um país arcaico e claustrofóbico, ainda dominado pela atmosfera rural. Lá, como em Portugal inteiro, ‘há homens a viver como os bichos’. Mas o seu empenhamento social não leva o autor a perder uma atracção quase poética pela natureza. Abundam descrições sugestivas como esta: ‘Hilário gostava do Inverno à solta. Céus a desabar, casebres submersos, pinhais vergados ao peso das bátegas, água e vento contra a janela. Passava as noites acordado enquanto o ar de roldão devastava tudo. Ocorriam-lhe histórias nebulosas da infância. Bruxas, lobisomens, botas de sete léguas’.
O grande fascínio deste livro surge ao nível da técnica estilística: o autor joga com mudanças súbitas de tempo, de forma verbal, de sujeito narrativo. Por influência do cinema, recorre a flashbacks para diversificar a acção. Inspirado em autores como Hemingway, Caldwell e Jorge Amado — que marcaram todo o neo-realismo português —, cultiva o parágrafo curto, seco, incisivo. Nesta prosa não há um adjectivo a mais, nem um vocábulo fora do lugar. Por sua vez, também ele influenciou outros: é nítido o parentesco entre Casa na Duna e O Delfim (1967), de Cardoso Pires. Carlos de Oliveira (1921-81) deixou-nos uma obra de ficção lamentavelmente curta, com apenas cinco títulos editados em 35 anos, mas de qualidade indiscutível. ‘Basta que a memória ceda apenas um momento para os mortos estarem perdidos’, escreveu ele em Casa na Duna. Até por isso, é urgente lembrá-lo. E lê-lo.”
Pedro Correia in Diário de Notícias
Casa na Duna foi publicada pela primeira vez em 1943. “Aqui não sabemos o que mais admirar — da desenvoltura da escrita à densidade do tema, passando pelas principais personagens, jamais reduzidas a caricaturas. Isto num autor que, à época, só tinha 22 anos! Corrocovo, a aldeia da novela, funciona como poderosa metáfora de um país arcaico e claustrofóbico, ainda dominado pela atmosfera rural. Lá, como em Portugal inteiro, ‘há homens a viver como os bichos’. Mas o seu empenhamento social não leva o autor a perder uma atracção quase poética pela natureza. Abundam descrições sugestivas como esta: ‘Hilário gostava do Inverno à solta. Céus a desabar, casebres submersos, pinhais vergados ao peso das bátegas, água e vento contra a janela. Passava as noites acordado enquanto o ar de roldão devastava tudo. Ocorriam-lhe histórias nebulosas da infância. Bruxas, lobisomens, botas de sete léguas’.
O grande fascínio deste livro surge ao nível da técnica estilística: o autor joga com mudanças súbitas de tempo, de forma verbal, de sujeito narrativo. Por influência do cinema, recorre a flashbacks para diversificar a acção. Inspirado em autores como Hemingway, Caldwell e Jorge Amado — que marcaram todo o neo-realismo português —, cultiva o parágrafo curto, seco, incisivo. Nesta prosa não há um adjectivo a mais, nem um vocábulo fora do lugar. Por sua vez, também ele influenciou outros: é nítido o parentesco entre Casa na Duna e O Delfim (1967), de Cardoso Pires. Carlos de Oliveira (1921-81) deixou-nos uma obra de ficção lamentavelmente curta, com apenas cinco títulos editados em 35 anos, mas de qualidade indiscutível. ‘Basta que a memória ceda apenas um momento para os mortos estarem perdidos’, escreveu ele em Casa na Duna. Até por isso, é urgente lembrá-lo. E lê-lo.”
Pedro Correia in Diário de Notícias
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