sábado, 9 de julho de 2011

JOSÉ SARAMAGO (TEATRO)

NOTA:
Os preços apresentados, são  MAIS BAIXOS NORMALMENTE DO QUE O EXPOSTO, na medida em que pretendemos que mesmo que haja aumentos, possamos manter os preços anualmente, pelo que não deve admirar-se do livro que nos comprou lhe chegar com um custo menor
GARANTIMOS É QUE NUNCA SERÁ SUPERIOR AO INDICADO.



Que Farei Com Este Livro?

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Sinopse
"«A pergunta é formulada por Camões, quase no final da obra, e o livro a que se refere não poderia ser outro se não ""Os Lusíadas"". Que farei com este livro? Saramago decidiu fazer mais uma peça de teatro, uma obra cuja acção decorre em Almeirim e Lisboa, entre Abril de 1570 e Março de 1572, ou ""com menor rigor cronológico, mas com maior exactidão, entre a chegada de Luís de Camões e Lisboa, vindo da índia e Moçambique, e a publicação da primeira edição de 'Os Lusíadas'"". Entre personagens históricas também há lugar para os tais representantes do povo e para o escritor, todos a acompanhar a edição de ""Os Lusíadas"". Ou de um outro livro qualquer. ""Se eu fosse esmolar pelas ruas e praças talvez me dessem dinheiro para comer. Mas não mo dariam se seu dissesse que o destinava a pagar ao livreiro que me imprimisse o livro."" Foi Camões ou Saramago a dizê-lo?» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)






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Sinopse
"«""Entre o homem, com a sua razão, e os animais, com o seu instinto, quem, afinal, estará mais bem dotado para o governo da vida?"" Não faz sentido? ""Se os cães tivessem inventado um Deus, brigariam por diferenças de opinião quanto ao nome a dar-lhe, Perdigueiro fosse, ou Lobo-d'Alsácia? E no caso de estarem de acordo quanto ao apelativo, andariam, gerações após gerações, a morder-se mutuamente por causa da forma das orelhas ou do tufado do seu canino Deus? ""Estas considerações podiam ser tomadas como ofensivas, mas José Saramago trata de se defender: ""Não é culpa minha nem do meu discreto ateísmo se em Münster, no século XVI, como em tantos outros tempos e lugares, católicos e protestantes andaram a trucidar-se uns aos outros em nome de Deus - ""In Nomine Dei"" - para virem a alcançar, na eternidade, o mesmo Paraíso."" ""Os acontecimentos descritos nesta peça representam, tão só, um trágico capítulo da longa e, pelos vistos, irremediável história da intolerância humana"", explica o autor. ""Que o leiam assim, e assim o entendam, crentes e não crentes, e farão, talvez, um favor a si próprios. Os animais, claro está, não precisam.""» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)"




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Sinopse
"«Depois de ter feito jornais, escreveu sobre eles. Foi em ""A Noite"", a primeira obra dramática de Saramago que o escritor dedica a Luzia Maria Martins, a pessoa que o ""achou capaz de escrever uma peça"". Seria mesmo. A noite de que se fala nesta peça ficou para a história: de 24 para 25 de Abril. A acção passa-se na redacção de um jornal em Lisboa e autor avisa: ""Qualquer semelhança com personagens da vida real e seus ditos e feitos é pura coincidência. Evidentemente."" Nem outra coisa seria de esperar. A ironia passa também pela história desta noite em que administradores e redactores entram em conflito. Uns a gritar que a máquina ""há-de parar"" e outros a defender que ela ""há-de andar"". Quando o escreveu, Saramago já sabia que, para o bem e para o mal, a máquina tinha continuado a andar. ""A Noite"" chegou aos palcos em Maio de 1979 pelo Grupo de Teatro de Campolide. Com encenação de Joaquim Benite e direcção musical de Carlos Paredes, a peça contava, entre outros, com a participação de António Assunção no papel do chefe de redacção Abílio Valadares.» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)"




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Sinopse
"«""Grande sala. Ambiente geral discreto e severo. Mesa comprida, cadeirões, cofre, telex, vários telefones, um terminal de computador. (...) Está reunido um conselho."" Assim se entra no mundo da ""política"", segundo José Saramago. ""A Segunda Vida de Francisco de Assis"" é mais uma incursão no drama, desta vez à volta de um tema bem actual: o capitalismo, a qualidade, as chefias, a política, as eleições, a bolsa, as valorizações e desvalorizações dos produtos e das pessoas. E uma luta entre a razão e a força. Estamos em 1986, já há computadores, mas muita coisa mudou. ""As coisas já não são o que eram"", diz a certa altura uma das personagens. ""Houve muitas mudanças e nem todas estão à vista. Algumas nunca saem daquele cofre. São as que convém manter em segredo. ""E Francisco? Também mudou, claro. Nesta segunda vida, aprendeu algumas lições e aparece a lutar contra a pobreza. ""É a pobreza que deve ser eliminada do mundo"", diz. Mais uma vez Saramago usa a ironia para fazer as suas críticas. ""A pobreza não é santa. Tantos séculos para compreender isto. Pobre Francisco.""» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)"

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