(MANTEMOS OS MESMOS PREÇOS DE PORTUGAL)
PORTUGAL EM CRISE - DA AGONIA DA MONARQUIA À IMPLANTAÇÃO DA REPUBLICA ANTERO DE QUENTAL, BERNARDINO MACHADO, MANUEL DE ARRIAGA, HINTZE-RIBEIRO & OUTROS (Junho de 2006) A presente antologia, dá a conhecer alguns dos mais belos textos, de reflexão política e cultural alguma vez escritos em língua portuguesa. Os autores que integram esta colectânea fazem parte de uma geração de portugueses que pautaram a sua acção pelos mais sinceros e nobres sentimentos de Amor à Pátria, que atravessava um dos períodos mais angustiantes da sua história. O seu desejo manifesto era colocar Portugal entre os primeiros da Europa e do Mundo, sempre escudado na nobre pretensão consubstanciada pelas palavras de Augusto Fuschini "... pelos princípios da Humanidade e da Justiça." O leitor irá encontrar reflexões de alguns dos mais eminentes intelectuais portugueses, dos quais destacamos: a elegância literária de Vieira de Castro, a linguagem ardente de António José de Almeida, a ironia de D. Luís da Câmara Leme, a consistência intelectual de Manuel de Arriaga e Bernardino Machado.
OS VENCIDOS DA VIDA EÇA DE QUEIROZ, OLIVEIRA MARTINS, RAMALHO ORTIGÃO, CARLOS LOBO D'ÁVILA & OUTROS (Fevereiro de 2006) Dizia Fialho de Almeida, criticando com azedume os Vencidos: "Dúzia e meia de ratões que, quando juntos, o que pretendem é jantar; depois de jantar, o que intentam é digerir; e digestão finda, se alguma coisa ao longe miram, tanto pode ser um ideal, como um water-closet." Disparava Eça de Queiroz, numa resposta à "ressoante publicidade que a imprensa erguia em torno do grupo jantante": "O que é estranho nõo é o grupo dos Vencidos - o que é estranho é uma sociedade de tal modo constituída que no seu seio assume as proporções de um escândalo histórico o delírio de onze sujeitos que uma vez por semana se alimentam." "Num meio estreito de ideias, intolerante e preconceituoso, enredado em miúdos prejuízos - os Vencidos encarnavam a largueza de vistas, a tolerância generosa, a independência crítica, à luz da razão clarividente." Manuel da Silva Gaio, 1931
PERIGOS - PORTUGAL NA EUROPA E NO MUNDO JOÃO DE ANDRADE CORVO (Novembro de 2005) O que pensar de um autor que em 1870 antecipa muitos dos acontecimentos que marcaram o século XX e algumas das mais estimulantes propostas que hoje enquadram o debate acerca da reconfiguração do sistema político internacional? Um autor que reflecte sobre o papel de Portugal na Europa e no mundo, afirmando: Quando são tantos e tão grandes os perigos, olhemos também nós, portugueses, pelos nossos interesses. Proclamemos também os nossos direitos e mostremos ter a consciência dos nossos deveres e a força de os cumprir. João de Andrade Corvo, por muitos considerado o pai da moderna diplomacia portuguesa, revela nesta obra uma capacidade invulgar para analisar os principais desafios político-estratégicos a que deveremos saber dar resposta no plano das relações internacionais. A sua descrição dos factos é rigorosa e empolgante. A interpretação que deles faz está repleta de valiosos ensinamentos para o futuro. O estilo é fascinante.
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