sábado, 2 de abril de 2011

JOSÉ SARAMAGO (POESIA)



Preço da promoçao:10€ (20%)
PVPEspanha: 12,60 €

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TEL: +034 650671174

FAX: +034 924406362

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Entrega onde nos indicar.
Apenas limitada a ruptura de existências

Sinopse
"«A segunda investida poética de Saramago surge quatro anos após ""Os Poemas Possíveis"". São poemas de sombra e de luz, entrançados, de uma elaboração feita através do seu próprio avesso, simultaneamente de mar e de trevas.""Devagar, vou descendo entre corais. / Abro, dissolvo o corpo: fontes minhas / De águas brancas, secretas, reunidas / Ao orvalho das rosas escondidas. ""Poemas na altura inovadores, marcados pelo amor dito-escrito em transparências breves, imprecisas, e uma certa amargura-tristeza bem portuguesas, na sua raiz claramente lírica. A paixão parece sobrepor-se à militância: ""Branco o teu peito, ou sob a pele doirado? / E os agudos cristais, ou rosas encrespadas / Como acesos sinais na fortuna do seio? / Que morangos macios, que sede inconformada, / Que vertigem nas dunas que se alteiam / Quando o vento do sangue dobra as águas / E em brancura vogamos, mortos de oiro.""E o erotismo faz, de forma decidida, a sua aparição em verso: ""Teu corpo de terra e água / Onde a quilha do meu barco / Onde a relha do arado / Abrem rotas e caminho.""» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)"


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Sinopse
"«""Este mundo não presta, venha outro. / Já por tempo de mais aqui andamos / A fingir de razões suficientes. / Sejamos cães do cão: sabemos tudo / De morder os mais fracos se mandamos, / E de lamber as mãos, se dependentes. ""Na primeira obra poética de José Saramago descobre-se uma poesia de liberdade, de fraternidade e de luta. Uma luta disfarçada, por dentro das palavras. Pelo interior labiríntico de respiração que habitam todos estes poemas, publicados pela primeira vez em 1966. Digamos que eram os ""poemas possíveis"" da altura, quando a censura espiava a alma dos escritores. E no entanto, as convicções profundas de Saramago já são bem visíveis em poemas como ""Criação"": ""Deus não existe ainda, nem sei quando / Sequer o esboço, a cor se afirmará / No desenho confuso da passagem / De gerações inúmeras nesta esfera. // Nenhum gesto se perde, nenhum traço, / Que o sentido da vida é este só: / Fazer da Terra um Deus que nos mereça, / E dar ao Universo o Deus que espera.""» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)"

NOTA: 
Outros livros do autor poderão também ser pedidos, bastando-nos apenas para o efeito saber o Título dos mesmos. 

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