PREÇO ESPECIAL DIA DOS NAMORADOS COM ENTREGA NO DOMICILIO
10 €
POEMAS DE AMOR QUE RESISTIRAM AO TEMPO.
SÃO BELÍSSIMOS.
Os poemas datam de entre 1567 a.C. e 1085 a.C.
Quando me dá as boas-vindas
De braços bem abertos
Sinto-me como aqueles viajantes que regressam
Das longínquas terras de Punt.
Tudo se muda: o pensamento, os sentidos,
Em perfume rico e estranho.
E quando ela entreabre os lábios para beijar
Fico com a cabeça leve, ébrio sem cerveja.
POEMAS DE AMOR QUE RESISTIRAM AO TEMPO.
SÃO BELÍSSIMOS.
Os poemas datam de entre 1567 a.C. e 1085 a.C.
Quando me dá as boas-vindas
De braços bem abertos
Sinto-me como aqueles viajantes que regressam
Das longínquas terras de Punt.
Tudo se muda: o pensamento, os sentidos,
Em perfume rico e estranho.
E quando ela entreabre os lábios para beijar
Fico com a cabeça leve, ébrio sem cerveja.
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Sinopse
Foi um amor intenso, duradoiro, ressurgente e inventivo, o de Ofélia. Ainda por cima por alguém que, ela já adivinhava, viria a ser grande na Poesia. Amor mal retribuído, sacrificado, de uma mulher que cedo percebeu que o racional Fernando Pessoa impediria de consumar em felicidade. Veremos se um dia Ofélia não terá lugar ao lado de Soror Mariana Alcoforado no panteão das grandes apaixonadas portuguesas que levaram a epistolografia à mais alta expressão amorosa.
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Foi um amor intenso, duradoiro, ressurgente e inventivo, o de Ofélia. Ainda por cima por alguém que, ela já adivinhava, viria a ser grande na Poesia. Amor mal retribuído, sacrificado, de uma mulher que cedo percebeu que o racional Fernando Pessoa impediria de consumar em felicidade. Veremos se um dia Ofélia não terá lugar ao lado de Soror Mariana Alcoforado no panteão das grandes apaixonadas portuguesas que levaram a epistolografia à mais alta expressão amorosa.
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Sinopse
Depois do sucesso de "A Expressão dos Afectos" (já vai na 3º edição num ano), António Mega Ferreira regressa com um novo livro, a novela "Amor".
Que coisa é o amor, tema eterno que apaixona artistas e escritores? Que apaixona os leitores. O "valor supremo de um horizonte onde só se divisa a felicidade. Dizia a palavra, ou murmurava-a por dentro do coração e era como se tudo se iluminasse na aurora de um futuro inextinguível, de uma beatitude alcançável, ou, pelo menos, de um objectivo estimulante pelo qual valia a pena lutar, antes de tudo, apesar de tudo" como diz o jovem narrador da novela?
Ou, como dizia Winnie, por quem ele se apaixona: " 'o amor é o nom de plume de outra coisa qualquer'; mas, pura e simplesmente, nunca chegamos a saber que coisa é essa. Por isso, é melhor chamar amor ao amor."
Ler para ver. Perceber. Perceber? Baralhar e voltar a dar. É assim o amor.
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Sinopse
Depois do sucesso de "A Expressão dos Afectos" (já vai na 3º edição num ano), António Mega Ferreira regressa com um novo livro, a novela "Amor".
Que coisa é o amor, tema eterno que apaixona artistas e escritores? Que apaixona os leitores. O "valor supremo de um horizonte onde só se divisa a felicidade. Dizia a palavra, ou murmurava-a por dentro do coração e era como se tudo se iluminasse na aurora de um futuro inextinguível, de uma beatitude alcançável, ou, pelo menos, de um objectivo estimulante pelo qual valia a pena lutar, antes de tudo, apesar de tudo" como diz o jovem narrador da novela?
Ou, como dizia Winnie, por quem ele se apaixona: " 'o amor é o nom de plume de outra coisa qualquer'; mas, pura e simplesmente, nunca chegamos a saber que coisa é essa. Por isso, é melhor chamar amor ao amor."
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Excerto
«Quanto mais vou sabendo de ti, mais gostaria que ainda estivesses viva. Só dois ou três minutos: o suficiente para te matar. Merecias uma morte mais violenta. Se eu soubesse, não te tinha deixado suicidar com aquelas mariquices todas. Aposto que não sentiste quase nada. Não está certo. Eu não morri e sofri mais do que tu.(...)»
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Sinopse
“É preciso ver que eles vivem num mundo adormecido. Há muito que desapareceram os sinais de vida. As pessoas habituaram-se de tal maneira aos hábitos que se esqueceram que havia outras maneiras de fazer as coisas. Ninguém desobedece. Ninguém ousa. É o século XXI. É o Ocidente. Tudo está realmente resolvido. Mas não resta ninguém para se irritar com isso”.
“A Vida Inteira”, livro de Miguel Esteves Cardoso, fala-nos dos devaneios amorosos e questões existenciais do ser humano. Nesta obra, o narrador, personagem crucial no texto, é uma alma, já anciã, que vagueia por objectos e corpos humanos. Subitamente, a alma apaixona-se por Eva, rapariga com uma mente complicada e perseguida por um episódio do passado que não consegue de todo esquecer.
No fundo, o livro, através das almas do narrador e de Eva, trata do mais forte desejo carnal sob ambas as perspectivas, perversa e inocente.Pela mão dos versos de Camões, lidos por Eva, apercebemo-nos da dimensão da vida e do ser humano, como ser profundo e libidinoso.
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“É preciso ver que eles vivem num mundo adormecido. Há muito que desapareceram os sinais de vida. As pessoas habituaram-se de tal maneira aos hábitos que se esqueceram que havia outras maneiras de fazer as coisas. Ninguém desobedece. Ninguém ousa. É o século XXI. É o Ocidente. Tudo está realmente resolvido. Mas não resta ninguém para se irritar com isso”.
“A Vida Inteira”, livro de Miguel Esteves Cardoso, fala-nos dos devaneios amorosos e questões existenciais do ser humano. Nesta obra, o narrador, personagem crucial no texto, é uma alma, já anciã, que vagueia por objectos e corpos humanos. Subitamente, a alma apaixona-se por Eva, rapariga com uma mente complicada e perseguida por um episódio do passado que não consegue de todo esquecer.
No fundo, o livro, através das almas do narrador e de Eva, trata do mais forte desejo carnal sob ambas as perspectivas, perversa e inocente.Pela mão dos versos de Camões, lidos por Eva, apercebemo-nos da dimensão da vida e do ser humano, como ser profundo e libidinoso.
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Sinopse
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para os 7º, 8º e 9º anos de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
Em 1966, Truman Capote, muito enriquecido graças à recente publicação de A Sangue-Frio, abandonou o seu humilde apartamento em Brooklyn, juntamente com o seu recheio - que incluía uma caixa de documentos que o porteiro salvou da beira do passeio. No final de 2004, este tesouro de documentos de Capote foi a leilão na Sotheby's. No conjunto, estavam incluídos quatro cadernos de escola que continham o manuscrito de Travessia de Verão, romance que Capote começou a escrever em 1943, e que acabou por deixar de lado quando as suas atenções se voltaram para aquilo que seria a sua espectacular estreia literária, Outras Vozes, Outros Quartos. (No entanto, Capote continuaria a retocar Travessia de Verão intermitentemente durante dez anos até o pôr de lado definitivamente.) Desde a sua morte em 1984, que os estudiosos e biógrafos de Capote davam o manuscrito como perdido, e para sempre.
A noção de amor e de juventude tenaz está mais que viva na espantosa história que encerra este manuscrito esquecido. Passado em Nova Iorque, logo a seguir à Segunda Guerra Mundial, Travessia de Verão é a história de uma jovem abastada e descontraída, Grady McNeil, que os pais deixam por sua conta no apartamento com terraço de família na Fifth Avenue durante todo o Verão. Largada à sua sorte, Grady deixa subir a temperatura no caso secreto que anda a ter com um judeu nativo de Brooklyn, veterano de guerra, que trabalha como vigilante de um parque de estacionamento. À medida que a estação passa, o romance torna-se mais sério e moralmente ambíguo, e Grady acaba por ter de tomar uma série de decisões que irão afectar para sempre a sua vida e as vidas de toda a gente em seu redor.
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Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para os 7º, 8º e 9º anos de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
Em 1966, Truman Capote, muito enriquecido graças à recente publicação de A Sangue-Frio, abandonou o seu humilde apartamento em Brooklyn, juntamente com o seu recheio - que incluía uma caixa de documentos que o porteiro salvou da beira do passeio. No final de 2004, este tesouro de documentos de Capote foi a leilão na Sotheby's. No conjunto, estavam incluídos quatro cadernos de escola que continham o manuscrito de Travessia de Verão, romance que Capote começou a escrever em 1943, e que acabou por deixar de lado quando as suas atenções se voltaram para aquilo que seria a sua espectacular estreia literária, Outras Vozes, Outros Quartos. (No entanto, Capote continuaria a retocar Travessia de Verão intermitentemente durante dez anos até o pôr de lado definitivamente.) Desde a sua morte em 1984, que os estudiosos e biógrafos de Capote davam o manuscrito como perdido, e para sempre.
A noção de amor e de juventude tenaz está mais que viva na espantosa história que encerra este manuscrito esquecido. Passado em Nova Iorque, logo a seguir à Segunda Guerra Mundial, Travessia de Verão é a história de uma jovem abastada e descontraída, Grady McNeil, que os pais deixam por sua conta no apartamento com terraço de família na Fifth Avenue durante todo o Verão. Largada à sua sorte, Grady deixa subir a temperatura no caso secreto que anda a ter com um judeu nativo de Brooklyn, veterano de guerra, que trabalha como vigilante de um parque de estacionamento. À medida que a estação passa, o romance torna-se mais sério e moralmente ambíguo, e Grady acaba por ter de tomar uma série de decisões que irão afectar para sempre a sua vida e as vidas de toda a gente em seu redor.
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O que é que atrai as pessoas umas para as outras, o que é que as prende, o que é que, por fim, as afasta?
É sobre as modulações desta química subtil que se arquitecta a maior parte dos textos ficcionais que integram "A Expressão dos Afectos". Mas há mais: um exercício borgeano (ou menardiano?), uma evocação de Casablanca (ou de "Casablanca"?), a noite em que Júlio César soube que ia morrer. Cobrindo um leque temporal de dez anos, nem todas as ficções de "A Expressão dos Afectos" são contos, no sentido mais convencional do termo. Mas em todos existe a mesma utilização da escrita ficcional para interrogar o mistério dos afectos, das fantasias e das emoções.
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Sinopse
O que é que atrai as pessoas umas para as outras, o que é que as prende, o que é que, por fim, as afasta?
É sobre as modulações desta química subtil que se arquitecta a maior parte dos textos ficcionais que integram "A Expressão dos Afectos". Mas há mais: um exercício borgeano (ou menardiano?), uma evocação de Casablanca (ou de "Casablanca"?), a noite em que Júlio César soube que ia morrer. Cobrindo um leque temporal de dez anos, nem todas as ficções de "A Expressão dos Afectos" são contos, no sentido mais convencional do termo. Mas em todos existe a mesma utilização da escrita ficcional para interrogar o mistério dos afectos, das fantasias e das emoções.
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Uma história de amor no tempo da conquista das américas...
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Uma maravilhosa história de amor passada nos finais do séc XVIII...
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Uma sensual história de amor, passada em Alexandria, antes de ser declarada a segunda guerra mundial...
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Uma sensual história de amor, passada em Alexandria, antes de ser declarada a segunda guerra mundial...
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(livro bilingue Português e Castelhano)
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Sinopse
Figura maior da poesia espanhola deste século, Francisco Brines é já um "clássico" das letras do país vizinho, tendo sido galardoado com o Prémio Nacional de Literatura, atribuído ao seu livro El Otoño de las Rosas.
A Assírio & Alvim publica em Portugal a sua mais completa antologia, Ensaio de Uma Despedida (1960-1986). A tradução dos poemas é de José Bento e o prólogo inédito, de José Olivio Jiménez.
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poemas...
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poemas...
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Tendo como cenário passado
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Tendo como cenário passado
a conquista de Lisboa aos mouros,
vive-se num presente
com uma história de amor
entre um revisor e uma directora da editorial...
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Helder Moura Pereira nasceu em Setúbal, em 1949. Revelou-se como poeta em 1976, numa obra colectiva - Cartucho - em colaboração com Joaquim Manuel Magalhães, João Miguel Fernandes Jorge e António Franco Alexandre. Tem mais de duas dezenas de livros de poesia publicados, sendo este o segundo que edita na Assírio & Alvim. Também para esta editora traduziu: "Poemas de Amor do Antigo Egipto" (colecção Gato Maltês) e "O Fazer da Poesia", de Ted Hughes (recentemente editado na nova colecção Testemunhos). Na colecção Assirinha, conta já com dois livros da sua autoria: "A Pensar Morreu Um Burro" (com ilustrações de Luis Manuel Gaspar) e "Os Poemas do Coelho Rámon" (com ilustrações de Ruth Rosengarten).
Dizeres o meu nome era a tua melhor carícia, não que gostasses
do som e o escolhesses para um filho. Era apenas o meu nome,
quando na sombra o vulto passava e quando ao sol contava
pulsações. Assim, projectando lazeres nos ramos das árvores,
lembrei-me como era possível voltar a escrever na casca.
E com o canivete fui rasgando corações, depois todo contente
fui fazer uma salada. À tarde apalpei-te e tu deste um gritinho.
Os leitores, dizias a rir, que vão achar os leitores dos pormenores
da tua vida íntima, secreta e privada? Tudo tem de ter
uma lógica, sabes bem, nem que seja a mentira de eu existir.
Mesmo num filme sério quando a imagem era cortante de beleza
o teu riso ecoava na sala e a gente culta fazia chiu e voltava
a cabeça para trás. Eu, muito envergonhado, jurava para dentro
de mim que nunca mais te levaria ao cinema. Contudo, ao mesmo
tempo, achava graça haver uma pessoa que achava graça a tudo.
Na cama tu nunca disseste o meu nome, um dia falei-te nisso
e respondeste que era melhor do que gritar é tão bom zé manel.
Afasta portanto as tuas pernas tensas para que eu possa passar
por inventor e julgar que ninguém faz o que eu faço. Ou então
faz-te difícil para que me sinta campeão da poesia mais boçal.
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Tel: 650671174
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Helder Moura Pereira nasceu em Setúbal, em 1949. Revelou-se como poeta em 1976, numa obra colectiva - Cartucho - em colaboração com Joaquim Manuel Magalhães, João Miguel Fernandes Jorge e António Franco Alexandre. Tem mais de duas dezenas de livros de poesia publicados, sendo este o segundo que edita na Assírio & Alvim. Também para esta editora traduziu: "Poemas de Amor do Antigo Egipto" (colecção Gato Maltês) e "O Fazer da Poesia", de Ted Hughes (recentemente editado na nova colecção Testemunhos). Na colecção Assirinha, conta já com dois livros da sua autoria: "A Pensar Morreu Um Burro" (com ilustrações de Luis Manuel Gaspar) e "Os Poemas do Coelho Rámon" (com ilustrações de Ruth Rosengarten).
Dizeres o meu nome era a tua melhor carícia, não que gostasses
do som e o escolhesses para um filho. Era apenas o meu nome,
quando na sombra o vulto passava e quando ao sol contava
pulsações. Assim, projectando lazeres nos ramos das árvores,
lembrei-me como era possível voltar a escrever na casca.
E com o canivete fui rasgando corações, depois todo contente
fui fazer uma salada. À tarde apalpei-te e tu deste um gritinho.
Os leitores, dizias a rir, que vão achar os leitores dos pormenores
da tua vida íntima, secreta e privada? Tudo tem de ter
uma lógica, sabes bem, nem que seja a mentira de eu existir.
Mesmo num filme sério quando a imagem era cortante de beleza
o teu riso ecoava na sala e a gente culta fazia chiu e voltava
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de mim que nunca mais te levaria ao cinema. Contudo, ao mesmo
tempo, achava graça haver uma pessoa que achava graça a tudo.
Na cama tu nunca disseste o meu nome, um dia falei-te nisso
e respondeste que era melhor do que gritar é tão bom zé manel.
Afasta portanto as tuas pernas tensas para que eu possa passar
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faz-te difícil para que me sinta campeão da poesia mais boçal.
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(livro bilingue Português e Francês)
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As cartas de uma freira (monja) que se apaixona por um oficial francês durante a invasão francesa em Portugal...
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Poesia...
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Poesia luso-árabe... o cheiro do amor da mestiçagem,,,
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Poesia luso-árabe... o cheiro do amor da mestiçagem,,,
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Prosa de Fialho de Almeida...
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(livro bilingue Português e Castelhano)
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Pétalas Negras Ardem nos Teus Olhos é o primeiro livro publicado de Luís Falcão.
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Pétalas Negras Ardem nos Teus Olhos é o primeiro livro publicado de Luís Falcão.
Uma agradável revelação poética que não poderá deixar de surpreender o leitor mais atento.
Não sei dizer de onde chegam as tuas mãos
Mas essa luz não pertence a este mundo
Só dedos assim tão finos
Poderiam penetrar a espessura da noite
Trazendo ainda frescas umas gotas de manhã.
Não sei dizer de onde chegam as tuas mãos
Mas essa luz não pertence a este mundo
Só dedos assim tão finos
Poderiam penetrar a espessura da noite
Trazendo ainda frescas umas gotas de manhã.
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Um maravilhoso conto...
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Um maravilhoso conto...
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Helena de Tróia...
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Seguimos Beno a par e passo, escutando-lhe as narrativas, as paixões efémeras, a vida boémia, as noites de amor e de diálogos secretos. “Naqueles anos, todos eles se tinham movido sem saberem muito bem se acordariam na manhã seguinte. Viviam numa febre constante, numa vertigem, num excesso permanente. Era preciso viver depressa e morrer, de preferência, ainda jovem. Nenhum deles alimentava projectos ou ambicionava fosse o que fosse. Era-lhes indiferente estar vivo ou morto. Mantinham-se nesse lugar mal iluminado e sem saída: a vida.Uns tinham fugido de casa dos pais, outros tinham-se exilado voluntariamente do mundo. Viviam espalhados por apartamentos de subúrbio, ou tinham viajado para países distantes de onde raramente regressavam. E, dos que ficaram, nenhum possuía uma ideia precisa daquilo que seria necessário fazer para não sucumbir em tamanha desolação. Nenhum deles tentara sequer explicar aos outros que estranho vazio que se apoderara de si.Restava-lhes a amizade e a cumplicidade de alguma paixão para resistirem ao caos devorador da cidade, e à moleza quase beata da ‘geração’ a que se recusavam pertencer”, escreve Al Berto em “Lunário”.
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Seguimos Beno a par e passo, escutando-lhe as narrativas, as paixões efémeras, a vida boémia, as noites de amor e de diálogos secretos. “Naqueles anos, todos eles se tinham movido sem saberem muito bem se acordariam na manhã seguinte. Viviam numa febre constante, numa vertigem, num excesso permanente. Era preciso viver depressa e morrer, de preferência, ainda jovem. Nenhum deles alimentava projectos ou ambicionava fosse o que fosse. Era-lhes indiferente estar vivo ou morto. Mantinham-se nesse lugar mal iluminado e sem saída: a vida.Uns tinham fugido de casa dos pais, outros tinham-se exilado voluntariamente do mundo. Viviam espalhados por apartamentos de subúrbio, ou tinham viajado para países distantes de onde raramente regressavam. E, dos que ficaram, nenhum possuía uma ideia precisa daquilo que seria necessário fazer para não sucumbir em tamanha desolação. Nenhum deles tentara sequer explicar aos outros que estranho vazio que se apoderara de si.Restava-lhes a amizade e a cumplicidade de alguma paixão para resistirem ao caos devorador da cidade, e à moleza quase beata da ‘geração’ a que se recusavam pertencer”, escreve Al Berto em “Lunário”.
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Sinopse
O poeta Eugénio de Andrade dissera há tempos que "o livro mais fascinante da poesia portuguesa seria uma selecção dos sonetos de Camões" feita por si. O livro está aí e o poeta chama-lhe "a suprema festa da língua". Eugénio já antes publicara "Versos e Alguma Prosa de Luís de Camões", onde escrevia que "foi Camões que deu à nossa língua este apuro de vime branco, este juvenil ressoar de abelhas, esta graça súbita e felina, esta modulação de vagas sucessivas e altas, este mel corrosivo da melancolia." E este volume que agora é dado à estampa tem, diz o poeta no prefácio, "alguns raros versos - como dizer? - que participam da respiração do mundo e da pulsação das estrelas", e ainda que tal esplendor só é possível encontrar em alguns nomes máximos da literatura universal, Virgílio, Dante, Shakespeare, São João da Cruz.
Um livro belíssimo com capa cartonada, que inicia na editora Assírio & Alvim uma nova colecção, "Grãos de Pólen", antologias de poetas organizadas por outros poetas.
"Tanto como um novo, sintético e indispensável tributo a Camões, onde são recolhidos, como Eugénio diz, "alguns dos raros versos que participam da respiração do mundo", este livro é um acto de culto e uma homenagem à língua portuguesa." Vasco Graça Moura, Público "Leituras", 23/10/00
"Um dos méritos deste livro é justamente o de nos permitir não apenas ler o melhor dos sonetos de Camões, mas lê-lo, por assim dizer, por cima do ombro de Eugénio. Ler, e não reler, porque só a título virtual este livro existia já, dispersamente, na colecção integral dos sonetos de Camões." Luís Miguel Queirós, Público "Leituras", 23/10/00
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O poeta Eugénio de Andrade dissera há tempos que "o livro mais fascinante da poesia portuguesa seria uma selecção dos sonetos de Camões" feita por si. O livro está aí e o poeta chama-lhe "a suprema festa da língua". Eugénio já antes publicara "Versos e Alguma Prosa de Luís de Camões", onde escrevia que "foi Camões que deu à nossa língua este apuro de vime branco, este juvenil ressoar de abelhas, esta graça súbita e felina, esta modulação de vagas sucessivas e altas, este mel corrosivo da melancolia." E este volume que agora é dado à estampa tem, diz o poeta no prefácio, "alguns raros versos - como dizer? - que participam da respiração do mundo e da pulsação das estrelas", e ainda que tal esplendor só é possível encontrar em alguns nomes máximos da literatura universal, Virgílio, Dante, Shakespeare, São João da Cruz.
Um livro belíssimo com capa cartonada, que inicia na editora Assírio & Alvim uma nova colecção, "Grãos de Pólen", antologias de poetas organizadas por outros poetas.
"Tanto como um novo, sintético e indispensável tributo a Camões, onde são recolhidos, como Eugénio diz, "alguns dos raros versos que participam da respiração do mundo", este livro é um acto de culto e uma homenagem à língua portuguesa." Vasco Graça Moura, Público "Leituras", 23/10/00
"Um dos méritos deste livro é justamente o de nos permitir não apenas ler o melhor dos sonetos de Camões, mas lê-lo, por assim dizer, por cima do ombro de Eugénio. Ler, e não reler, porque só a título virtual este livro existia já, dispersamente, na colecção integral dos sonetos de Camões." Luís Miguel Queirós, Público "Leituras", 23/10/00
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Sinopse
"Poemas de Almada Negreiros, Mário de Sá-Carneiro, Fernando Pessoa, ditos por Germana Tânger" é já o 3.º título da colecção Sons (audiolivros). Desta vez, convidámos Germana Tânger a dizer poemas de três dos poetas que mais admira e divulgou ao longo da vida.
Germana Tânger foi professora de dicção no Conservatório durante 25 anos. Apresentou o programa semanal "Ronda Poética", na RTP. Em 1948 iniciou um longo percurso durante o qual divulgou por todo o mundo grande parte dos poetas portugueses, através de muitos recitais que realizou. Em Novembro de 1999 fez a sua despedida artística no Teatro da Trindade, 40 anos após ter dito pela primeira vez a "Ode Marítima", de Álvaro de Campos. Poemas de Almada Negreiros, Mário Sá-Carneiro, Fernando Pessoa ditos por Germana Tânger de Vários
Excerto
Uns poetas falam, outros não! , só escrevem e para eles, por silêncio necessário. Os que falam cantam também, às vezes, como os mais antigos faziam. A voz que têm ou tenham é a pró-pria - mas nem sempre apropriada, porque a palavra escrita soa-lhes diferente, e eles têm dificuldade, ou impossibilidade, de a igualarem depois, em sonoro.
Era má, de falsete, a voz do Sá-Carneiro, sabe-se e andou escrito e roçado na Brasileira - mas tanto precisava dela, por desafio e desgraça! Pessoa murmurava, delicadamente, sobre chávenas de café e era só com ele próprio as mil folhinhas que escrevinhava para a arca que depois lhe abrissem - pandora de nós todos, seus filhos de geração…
Caeiro era de pé que escrevia, a eito, soube-se; Álvaro ouvia, ao mesmo tempo, as máquinas da sua engenharia ou o mar violento batendo, mas a imitação era-lhe toda interior, pulmonar, s! e diria. Soares via-se e desejava-se sem desejo de palavras de comunicação; Ricardo, como seria? E o Almada? Todos ainda o ouvimos, ou vimos, abrindo grandes olhos de menino e grandes braços de oráculo, para martelar verdades decimais. Como teria ele lido "A Invenção do Dia Claro", no ano de todos os embustes? Disse-se que de smoking e barrete de campino - pátria para que o quisemos nós?… Mas era o silêncio astral que lhe convinha ao fim do "Nome de Guerra", ultrapassando o ódio de certo dia de Maio. Esse, gritou-o ele, decerto, à mesa do seu quarto, quando escrevia. Como berrou uma tarde, à ventania, à porta do Martinho do Terreiro do Paço, Pessoa atrás, escondido debaixo da mesa. Ao fim - só desenhava e isso bastava, sem precisar de texto, enigma, cálculo ou opinião. E esse fim era o "Começar". Assim comecemos nós, algum dia...
Mas é preciso emprestar voz aos poetas para os ouvirmos do lado de fora que tenham.
Ainda se usará recitar? Na escola primária ou depois, já não digo na Universidade, era bom fazê-lo, para memória e inteligência dos textos. Há meio século? Ou antes, havia "diseuses" (e o signatário jura que ouviu, menino, a Berta Singerman, e depois a Manuela Porto), e "diseurs" - e também o Villaret, bate-batendo ritmos. A Maria Germana é claro que sim, por amizade antiga da Faculdade tumular do Convento de Jesus. E agora, em disco - tão presente, em pessoa e enleio que nos prende de verso em verso adivinhando e escondendo o seguinte que depois é sempre revelação, como deve ser - e para o poeta foi. Ela sabe como ela sabe, do Mário, do Fernando e dos outros, e do Zé Almada - ao ter-lhe encenado, tão bem e tão certa, por dentr! o, o seu "Nome de Guerra". Foi a última vez que a aplaudi ao vivo, e o lembro agora, por distância mais de espaço que de tempo.
José-Augusto França (Apresentação)
Uns poetas falam, outros não! , só escrevem e para eles, por silêncio necessário. Os que falam cantam também, às vezes, como os mais antigos faziam. A voz que têm ou tenham é a pró-pria - mas nem sempre apropriada, porque a palavra escrita soa-lhes diferente, e eles têm dificuldade, ou impossibilidade, de a igualarem depois, em sonoro.
Era má, de falsete, a voz do Sá-Carneiro, sabe-se e andou escrito e roçado na Brasileira - mas tanto precisava dela, por desafio e desgraça! Pessoa murmurava, delicadamente, sobre chávenas de café e era só com ele próprio as mil folhinhas que escrevinhava para a arca que depois lhe abrissem - pandora de nós todos, seus filhos de geração…
Caeiro era de pé que escrevia, a eito, soube-se; Álvaro ouvia, ao mesmo tempo, as máquinas da sua engenharia ou o mar violento batendo, mas a imitação era-lhe toda interior, pulmonar, s! e diria. Soares via-se e desejava-se sem desejo de palavras de comunicação; Ricardo, como seria? E o Almada? Todos ainda o ouvimos, ou vimos, abrindo grandes olhos de menino e grandes braços de oráculo, para martelar verdades decimais. Como teria ele lido "A Invenção do Dia Claro", no ano de todos os embustes? Disse-se que de smoking e barrete de campino - pátria para que o quisemos nós?… Mas era o silêncio astral que lhe convinha ao fim do "Nome de Guerra", ultrapassando o ódio de certo dia de Maio. Esse, gritou-o ele, decerto, à mesa do seu quarto, quando escrevia. Como berrou uma tarde, à ventania, à porta do Martinho do Terreiro do Paço, Pessoa atrás, escondido debaixo da mesa. Ao fim - só desenhava e isso bastava, sem precisar de texto, enigma, cálculo ou opinião. E esse fim era o "Começar". Assim comecemos nós, algum dia...
Mas é preciso emprestar voz aos poetas para os ouvirmos do lado de fora que tenham.
Ainda se usará recitar? Na escola primária ou depois, já não digo na Universidade, era bom fazê-lo, para memória e inteligência dos textos. Há meio século? Ou antes, havia "diseuses" (e o signatário jura que ouviu, menino, a Berta Singerman, e depois a Manuela Porto), e "diseurs" - e também o Villaret, bate-batendo ritmos. A Maria Germana é claro que sim, por amizade antiga da Faculdade tumular do Convento de Jesus. E agora, em disco - tão presente, em pessoa e enleio que nos prende de verso em verso adivinhando e escondendo o seguinte que depois é sempre revelação, como deve ser - e para o poeta foi. Ela sabe como ela sabe, do Mário, do Fernando e dos outros, e do Zé Almada - ao ter-lhe encenado, tão bem e tão certa, por dentr! o, o seu "Nome de Guerra". Foi a última vez que a aplaudi ao vivo, e o lembro agora, por distância mais de espaço que de tempo.
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"Poemas de Almada Negreiros, Mário de Sá-Carneiro, Fernando Pessoa, ditos por Germana Tânger" é já o 3.º título da colecção Sons (audiolivros). Desta vez, convidámos Germana Tânger a dizer poemas de três dos poetas que mais admira e divulgou ao longo da vida.
Germana Tânger foi professora de dicção no Conservatório durante 25 anos. Apresentou o programa semanal "Ronda Poética", na RTP. Em 1948 iniciou um longo percurso durante o qual divulgou por todo o mundo grande parte dos poetas portugueses, através de muitos recitais que realizou. Em Novembro de 1999 fez a sua despedida artística no Teatro da Trindade, 40 anos após ter dito pela primeira vez a "Ode Marítima", de Álvaro de Campos. Poemas de Almada Negreiros, Mário Sá-Carneiro, Fernando Pessoa ditos por Germana Tânger de Vários
Excerto
Uns poetas falam, outros não! , só escrevem e para eles, por silêncio necessário. Os que falam cantam também, às vezes, como os mais antigos faziam. A voz que têm ou tenham é a pró-pria - mas nem sempre apropriada, porque a palavra escrita soa-lhes diferente, e eles têm dificuldade, ou impossibilidade, de a igualarem depois, em sonoro.
Era má, de falsete, a voz do Sá-Carneiro, sabe-se e andou escrito e roçado na Brasileira - mas tanto precisava dela, por desafio e desgraça! Pessoa murmurava, delicadamente, sobre chávenas de café e era só com ele próprio as mil folhinhas que escrevinhava para a arca que depois lhe abrissem - pandora de nós todos, seus filhos de geração…
Caeiro era de pé que escrevia, a eito, soube-se; Álvaro ouvia, ao mesmo tempo, as máquinas da sua engenharia ou o mar violento batendo, mas a imitação era-lhe toda interior, pulmonar, s! e diria. Soares via-se e desejava-se sem desejo de palavras de comunicação; Ricardo, como seria? E o Almada? Todos ainda o ouvimos, ou vimos, abrindo grandes olhos de menino e grandes braços de oráculo, para martelar verdades decimais. Como teria ele lido "A Invenção do Dia Claro", no ano de todos os embustes? Disse-se que de smoking e barrete de campino - pátria para que o quisemos nós?… Mas era o silêncio astral que lhe convinha ao fim do "Nome de Guerra", ultrapassando o ódio de certo dia de Maio. Esse, gritou-o ele, decerto, à mesa do seu quarto, quando escrevia. Como berrou uma tarde, à ventania, à porta do Martinho do Terreiro do Paço, Pessoa atrás, escondido debaixo da mesa. Ao fim - só desenhava e isso bastava, sem precisar de texto, enigma, cálculo ou opinião. E esse fim era o "Começar". Assim comecemos nós, algum dia...
Mas é preciso emprestar voz aos poetas para os ouvirmos do lado de fora que tenham.
Ainda se usará recitar? Na escola primária ou depois, já não digo na Universidade, era bom fazê-lo, para memória e inteligência dos textos. Há meio século? Ou antes, havia "diseuses" (e o signatário jura que ouviu, menino, a Berta Singerman, e depois a Manuela Porto), e "diseurs" - e também o Villaret, bate-batendo ritmos. A Maria Germana é claro que sim, por amizade antiga da Faculdade tumular do Convento de Jesus. E agora, em disco - tão presente, em pessoa e enleio que nos prende de verso em verso adivinhando e escondendo o seguinte que depois é sempre revelação, como deve ser - e para o poeta foi. Ela sabe como ela sabe, do Mário, do Fernando e dos outros, e do Zé Almada - ao ter-lhe encenado, tão bem e tão certa, por dentr! o, o seu "Nome de Guerra". Foi a última vez que a aplaudi ao vivo, e o lembro agora, por distância mais de espaço que de tempo.
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Era má, de falsete, a voz do Sá-Carneiro, sabe-se e andou escrito e roçado na Brasileira - mas tanto precisava dela, por desafio e desgraça! Pessoa murmurava, delicadamente, sobre chávenas de café e era só com ele próprio as mil folhinhas que escrevinhava para a arca que depois lhe abrissem - pandora de nós todos, seus filhos de geração…
Caeiro era de pé que escrevia, a eito, soube-se; Álvaro ouvia, ao mesmo tempo, as máquinas da sua engenharia ou o mar violento batendo, mas a imitação era-lhe toda interior, pulmonar, s! e diria. Soares via-se e desejava-se sem desejo de palavras de comunicação; Ricardo, como seria? E o Almada? Todos ainda o ouvimos, ou vimos, abrindo grandes olhos de menino e grandes braços de oráculo, para martelar verdades decimais. Como teria ele lido "A Invenção do Dia Claro", no ano de todos os embustes? Disse-se que de smoking e barrete de campino - pátria para que o quisemos nós?… Mas era o silêncio astral que lhe convinha ao fim do "Nome de Guerra", ultrapassando o ódio de certo dia de Maio. Esse, gritou-o ele, decerto, à mesa do seu quarto, quando escrevia. Como berrou uma tarde, à ventania, à porta do Martinho do Terreiro do Paço, Pessoa atrás, escondido debaixo da mesa. Ao fim - só desenhava e isso bastava, sem precisar de texto, enigma, cálculo ou opinião. E esse fim era o "Começar". Assim comecemos nós, algum dia...
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PEDIDOS;
traztraz.net@gmail.com
Tel: 650671174
Fax: 924406362
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Sinopse
Apresentam-se aqui duas peças de Gil Vicente:
Frágua de Amor, uma tragicomédia representada durante a festa de casamento do rei D. João III com Dona Catarina (em 1525), e Floresta de Enganos, comédia levada à cena em 1536 para, mais uma vez, divertir o "muito alto e poderoso" rei.
Escritas originalmente em castelhano, foram traduzidas para português por José Bento e representadas no Teatro da Cornucópia, no espectáculo Amor/Enganos, no ano de 2000.
Esta é uma boa oportunidade para voltar a descobrir um dramaturgo intemporal, aproveitando a excelência da tradução de José Bento.
RUY BELO / Pequena Biografia
Doutorado em Direito Canónico pela Universidade de S. Tomás de Aquino, em Roma, e licenciado em Filologia Românica e em Direito pela Universidade de Lisboa, leccionou no ensino secundário e foi leitor de Português na Universidade de Madrid. Foi director literário de uma editora; chefe de redacção da revista Rumo ; adjunto do Director do Serviço de Escolha de Livros do Ministério da Educação Nacional; bolseiro de investigação da Fundação Calouste Gulbenkian; tradutor de numerosos autores franceses e colaborador em várias publicações periódicas. Vítima de um edema pulmonar, a sua morte precoce, em 1978, colheu de surpresa uma série de escritores que lhe dedicam, no mesmo ano, uma Homenagem a Ruy Belo. Iniciada em 1961, mas mantendo-se, na confluência da poesia dos anos 50, equidistante quer de um dogmatismo neo-realista quer do excesso surrealista, mas incorporando aquisições dessas duas formas de comunicação estética, para António Ramos Rosa, "A poesia de Ruy Belo é uma incessante reflexão sobre o tempo e a morte e a incerta identidade do sujeito que em vão procura o lugar originário onde se encontraria o ser na sua totalidade [...]. A incerteza e uma profunda frustração, muitas vezes impregnada de uma trágica ironia, dominam esta procura do lugar ontológico e da degradação existencial". (Incisões Oblíquas, Lisboa, 1987, p. 66). Abarcando a crítica irónica da realidade social e a denúncia das diversas problemáticas que equacionam o homem, desde a sua vivência espiritual e religiosa até ao envolvimento concreto e existencial, a poesia de Ruy Belo é uma "forma de intervenção, de compromisso, de luta por um mundo melhor [...] sem [...] o poeta pactuar com a demagogia, com o oportunismo que afinal representa não ver primordialmente na arte criação de beleza, construção de objectos tanto quanto possível belos em si mesmos" ("Nota do Autor" a País Possível, 1973).
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Apresentam-se aqui duas peças de Gil Vicente:
Frágua de Amor, uma tragicomédia representada durante a festa de casamento do rei D. João III com Dona Catarina (em 1525), e Floresta de Enganos, comédia levada à cena em 1536 para, mais uma vez, divertir o "muito alto e poderoso" rei.
Escritas originalmente em castelhano, foram traduzidas para português por José Bento e representadas no Teatro da Cornucópia, no espectáculo Amor/Enganos, no ano de 2000.
Esta é uma boa oportunidade para voltar a descobrir um dramaturgo intemporal, aproveitando a excelência da tradução de José Bento.
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PARA TODO O MUNDO
PEDIDOS A : traztraz.net@gmail.com
Sinopse
Uma carta de amor apaixonada e comovente que ensina os homens a acreditar no amor das mulheres.
Acabada de sair de uma relação intensa que cria definitiva, a narradora conhece no mesmo dia o homem que veio revigorar um amor profundo, completo, rosto final de uma busca incessante.
Ela vive em Lisboa, ele em Londres. De permeio, a espaços entrecortados no tempo, encontram-se sob a luz resplandecente do céu da capital, e aqui vivem os dias, as noites, o olhar, a pele, a intensíssima e dolorosa viagem ao seu reino mais íntimo. Um dia, inesperada, a ruptura. Ele parte para Londres. Então, ela escreve uma longa e vívida carta de amor, um solilóquio raiado pela esperança e pela inconformidade, relembrando o que persiste nos veios da memória, para que, ao crepúsculo, o sentimento não desvaneça. Não se concebe que, amando, não se prefira a razão do amor, do gozo dos olhos, do cheiro, do coração.
PARA TODO O MUNDO
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Sinopse
Uma carta de amor apaixonada e comovente que ensina os homens a acreditar no amor das mulheres.
Acabada de sair de uma relação intensa que cria definitiva, a narradora conhece no mesmo dia o homem que veio revigorar um amor profundo, completo, rosto final de uma busca incessante.
Ela vive em Lisboa, ele em Londres. De permeio, a espaços entrecortados no tempo, encontram-se sob a luz resplandecente do céu da capital, e aqui vivem os dias, as noites, o olhar, a pele, a intensíssima e dolorosa viagem ao seu reino mais íntimo. Um dia, inesperada, a ruptura. Ele parte para Londres. Então, ela escreve uma longa e vívida carta de amor, um solilóquio raiado pela esperança e pela inconformidade, relembrando o que persiste nos veios da memória, para que, ao crepúsculo, o sentimento não desvaneça. Não se concebe que, amando, não se prefira a razão do amor, do gozo dos olhos, do cheiro, do coração.
RUY BELO / Pequena Biografia
Doutorado em Direito Canónico pela Universidade de S. Tomás de Aquino, em Roma, e licenciado em Filologia Românica e em Direito pela Universidade de Lisboa, leccionou no ensino secundário e foi leitor de Português na Universidade de Madrid. Foi director literário de uma editora; chefe de redacção da revista Rumo ; adjunto do Director do Serviço de Escolha de Livros do Ministério da Educação Nacional; bolseiro de investigação da Fundação Calouste Gulbenkian; tradutor de numerosos autores franceses e colaborador em várias publicações periódicas. Vítima de um edema pulmonar, a sua morte precoce, em 1978, colheu de surpresa uma série de escritores que lhe dedicam, no mesmo ano, uma Homenagem a Ruy Belo. Iniciada em 1961, mas mantendo-se, na confluência da poesia dos anos 50, equidistante quer de um dogmatismo neo-realista quer do excesso surrealista, mas incorporando aquisições dessas duas formas de comunicação estética, para António Ramos Rosa, "A poesia de Ruy Belo é uma incessante reflexão sobre o tempo e a morte e a incerta identidade do sujeito que em vão procura o lugar originário onde se encontraria o ser na sua totalidade [...]. A incerteza e uma profunda frustração, muitas vezes impregnada de uma trágica ironia, dominam esta procura do lugar ontológico e da degradação existencial". (Incisões Oblíquas, Lisboa, 1987, p. 66). Abarcando a crítica irónica da realidade social e a denúncia das diversas problemáticas que equacionam o homem, desde a sua vivência espiritual e religiosa até ao envolvimento concreto e existencial, a poesia de Ruy Belo é uma "forma de intervenção, de compromisso, de luta por um mundo melhor [...] sem [...] o poeta pactuar com a demagogia, com o oportunismo que afinal representa não ver primordialmente na arte criação de beleza, construção de objectos tanto quanto possível belos em si mesmos" ("Nota do Autor" a País Possível, 1973).
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Este precioso volume reúne alguns dos mais belos poemas de amor presentes na obra de Ruy Belo, um dos maiores poetas do século XX em Portugal.
PVPEspanha: 24,85 €
Páginas: 382
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O volume «Todos os Poemas», editado em 2000 (Assírio & Alvim) e há muito esgotado, é agora reeditado em três volumes, respeitando a organização que o autor tinha originalmente concebido.
Esta edição segue o estabelecimento de texto efectuado por Gastão Cruz e Teresa Belo. A revisão do texto agora concluída obedece às normas ortográficas vigentes, excepto nos casos em que as opções do autor são um desvio intencional a essas normas, passando o presente volume a constituir a edição de referência da poesia de Ruy Belo.
PVPEspanha: 19,80 €
Páginas: 280
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O volume «Todos os Poemas», editado em 2000 (Assírio & Alvim) e há muito esgotado, é agora reeditado em três volumes, respeitando a organização que o autor tinha originalmente concebido.
Esta edição segue o estabelecimento de texto efectuado por Gastão Cruz e Teresa Belo. A revisão do texto agora concluída obedece às normas ortográficas vigentes, excepto nos casos em que as opções do autor são um desvio intencional a essas normas, passando o presente volume a constituir a edição de referência da poesia de Ruy Belo.
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Páginas: 268
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O volume «Todos os Poemas», editado em 2000 (Assírio & Alvim) e há muito esgotado, é agora reeditado em três volumes, respeitando a organização que o autor tinha originalmente concebido.
Esta edição segue o estabelecimento de texto efectuado por Gastão Cruz e Teresa Belo. A revisão do texto agora concluída obedece às normas ortográficas vigentes, excepto nos casos em que as opções do autor são um desvio intencional a essas normas, passando o presente volume a constituir a edição de referência da poesia de Ruy Belo.
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Páginas: 896
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Esta edição segue o estabelecimento de texto efectuado por Gastão Cruz e Teresa Belo. A revisão de texto agora concluída obedece às normas ortográficas vigentes, excepto nos casos em que as opções do autor são um desvio intencional a essas normas, passando o presente volume a constituir a edição de referência da poesia de Ruy Belo. Respeitou-se o critério de iniciais maiúsculas e minúsculas usado nas últimas edições de cada livro publicadas em vida do Autor.
Os textos publicados em Os Poucos Poderes, a que o autor não atribuiu a designação de poemas, mas de «legendas em verso», serão parte de uma edição autónoma.
Excerto
«O poeta, sensível e até mais sensível porventura que os outros homens, imolou o coração à palavra, fugiu da autobiografia, tentou evitar a todo o custo a vida privada. Ai dele se não desceu à rua, se não sujou as mãos nos problemas do seu tempo, mas ai dele também se, sem esperar por uma imortalidade rotundamente incompatível com a sua condição mortal, não teve sempre os olhos postos no futuro, no dia de amanhã, quando houver mais justiça, mais beleza sobre esta terra sob a qual jazerá, finalmente tranquilo, finalmente pacífico, finalmente adormecido, finalmente senhor e súbdito do silêncio que em vão tentou apreender com palavras, finalmente disponível não já tanto para o som dos sinos como para o som dos guizos e chocalhos dos animais que comem a erva que afinal pôde crescer no solo que ele, apodrecendo, adubou com o seu corpo merecidamente morto e sepultado.»
Ruy Belo
Excerto
Orla Maritima
«O tempo das suaves raparigas
é junto ao mar ao longo da avenida
ao sol dos solitários dias de Dezembro
Tudo ali pára como nas fotografias
É a tarde de agosto o rio a música o teu rosto
alegre e jovem hoje ainda quando tudo ia mudar
És tu surges de branco pela rua antigamente
noite iluminada noite de nuvens ó melhor mulher
(E nos alpes o cansado humanista canta alegremente)
«Mudança possui tudo»? Nada muda
nem sequer o cultor dos sistemáticos cuidados
levanta a dobra da tragédia nestas brancas horas
Deus anda à beira de água calça arregaçada
como umhomemse deita como umhomemse levanta
Somos crianças feitas para grandes férias
pássaros pedradas de calor
atiradas ao frio em redor
pássaros compêndios de vida
e morte resumida agasalhada em asas
Ali fica o retrato destes dias
gestos e pensamentos tudo fixo
Manhã dos outros não nossa manhã
pagão solar de uma alegria calma
De terra vem a água e da água a alma
o tempo é a maré que leva e traz
o mar às praias onde eternamente somos
Sabemos agora em que medida merecemos a vida»
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