sexta-feira, 6 de maio de 2011

CARLOS LEONE


Carlos Leone

Carlos Leone (n. 1973) publicou o seu primeiro livro em 1999 («Dez Críticas»,Colibri, Lisboa). Desde 2004 que publica regularmente na INCM, tanto obras suas como estudos relativos a autores portugueses dos séculos XIX e XX.
O seu trabalho de maior fôlego, baseado na tese de doutoramento em História das Ideias, é o estudo sobre o discurso crítico «Portugal Extemporâneo» (2 vols., INCM, 2005). Sobre o seu tema de investigação actual, publicou também «O Essencial sobre Estrangeirados no Século XX» (INCM, 2005), dedicando-se desde então ao estudo dos «estrangeirados», o que já o levou às universidades de Brown, Cambridge, Rutgers-Newark e a várias outras instituições. Dirige ainda a revista cultural «Prelo» (INCM, Lisboa, quadrimestral). Organizou, com Manuela Rêgo, o volume colectivo «Liberdade sem Dogma. Homenagem a Sottomayor Cardia», publicado pela tinta-da-chinaem 2007. Em 2008, publicará, também na tinta-da-china, o seu estudo sobre estrangeirados e, em simultâneo com o ensaio «O Socialismo Nunca Existiu?», publicará ainda na INCM «O Essencial sobre Democracia».


P:V:P:Espanha: 15,41 €

Sinopse
Um livro sobre a política actual, em que se polemizam as fragilidades da Democracia e se levantam questões como os perigos que a Extrema-Esquerda representa para o Socialismo.
Escrito em 2007 e pensado numa perspectiva mais europeia do que apenas portuguesa, O Socialismo Nuca Existiu? compõe-se de quatro capítulos: o primeiro, sobre o que é o socialismo, diferenciado de comunismo; o segundo, sobre as origens liberais do pensamento político de Esquerda e o rumo que, desde o século XIX, o liberalismo tomou junto da opinião pública, que hoje o confunde com apenas uma corrente económica de Direita; o terceiro capítulo é um comentário a um caso recente (Verão de 2007, destruição de um milheiral no Algarve por «anarquistas»), que ilustra o tipo de socialismo extremista que não pode ser confundido com o socialismo democrático; por fim, o quarto e último capítulo é dedicado a uma proposta positiva para o futuro do socialismo, que mantenha a tradição política descrita no primeiro capítulo e a integre na actualidade.
Apesar de poder ser objecto de uma leitura imediatista e circunstancial, este pequeno ensaio pretende ser pertinente como interpretação de fenómenos políticos e culturais mais vastos. Na «Nota Prévia» do autor pode ler-se: «O livro é uma crítica a uma perversão em curso do legado histórico da esquerda, que, após o fim do comunismo e com o sucesso do modelo reformista do socialismo democrático, ou social democracia, retoma uma tradição de esquerda pré-marxista, o utopismo, para a perverter numa distopia generalizada. Como crítica em sentido próprio, faz-se uma história, ainda que breve, dos termos do problema, e apresenta-se uma descrição, baseada em acontecimentos, do presente; isso serve de fundamento para terminar com uma proposta positiva, aquilo a que chamo tolerância activa.»


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