NOTA:
Os preços apresentados, são MAIS BAIXOS NORMALMENTE DO QUE O EXPOSTO, na medida em que pretendemos que mesmo que haja aumentos, possamos manter os preços anualmente, pelo que não deve admirar-se do livro que nos comprou lhe chegar com um custo menor
GARANTIMOS É QUE NUNCA SERÁ SUPERIOR AO INDICADO.
Fiama Hasse Pais Brandão
Dramaturga, tradutora e poeta, formada em Filologia Germânica na Universidade de Lisboa, exerceu actividade de investigação na área da literatura e da linguística. Revelou-se com "Morfismos", no âmbito da iniciativa Poesia 61, colectânea que reflectia uma tendência poética atenta à palavra, à linguagem na sua opacidade, na busca de uma expressão depurada e não discursiva. A criação poética de Fiama Hasse Pais Brandão impõe-se pela busca de uma expressão original, onde as palavras tentam evocar uma essência perdida, anterior à erosão do tempo e do uso corrente. A desconstrução das articulações do discurso e a sua metaforização provocam um estranhamento que conduz o leitor a despir a linguagem da sua convencionalidade e a entrever o acesso pela palavra pura a um tempo primordial. O critério de "amor pela leitura" que presidiu à versão de Cântico Maior pode, por extensão, ser aplicado à obra da autora que apresenta como fontes de emoção poética "o texto que cabe na pupila: o simultâneo, a grande cena das metáforas e das comparações, a Visão multiforme do Conhecimento (pus no coração a Sabedoria de Ezra), que é parcelar nas palavras e nas imagens e que só por acumulação diurna e através da absorção pupilar (como a do ar) tende para o Todo." ("Do prefácio de Cântico Maior", reproduzido em "Apêndice" a Obra Breve, 1991). Sob o Olhar de Medeia, a obra que marca a primeira incursão no romance por parte desta autora, foi publicado em 1998. Faleceu em Lisboa no dia 20 de Janeiro de 2006
Dramaturga, tradutora e poeta, formada em Filologia Germânica na Universidade de Lisboa, exerceu actividade de investigação na área da literatura e da linguística. Revelou-se com "Morfismos", no âmbito da iniciativa Poesia 61, colectânea que reflectia uma tendência poética atenta à palavra, à linguagem na sua opacidade, na busca de uma expressão depurada e não discursiva. A criação poética de Fiama Hasse Pais Brandão impõe-se pela busca de uma expressão original, onde as palavras tentam evocar uma essência perdida, anterior à erosão do tempo e do uso corrente. A desconstrução das articulações do discurso e a sua metaforização provocam um estranhamento que conduz o leitor a despir a linguagem da sua convencionalidade e a entrever o acesso pela palavra pura a um tempo primordial. O critério de "amor pela leitura" que presidiu à versão de Cântico Maior pode, por extensão, ser aplicado à obra da autora que apresenta como fontes de emoção poética "o texto que cabe na pupila: o simultâneo, a grande cena das metáforas e das comparações, a Visão multiforme do Conhecimento (pus no coração a Sabedoria de Ezra), que é parcelar nas palavras e nas imagens e que só por acumulação diurna e através da absorção pupilar (como a do ar) tende para o Todo." ("Do prefácio de Cântico Maior", reproduzido em "Apêndice" a Obra Breve, 1991). Sob o Olhar de Medeia, a obra que marca a primeira incursão no romance por parte desta autora, foi publicado em 1998. Faleceu em Lisboa no dia 20 de Janeiro de 2006
P.V.P.ESPANHA: 11,00 €
(mesmo preço de Portugal)
Sinopse
«Noites de Inês-Constança», o último texto teatral criado por Fiama Hasse Pais Brandão, é um dos raros textos contemporâneos […] sobre o mito de Inês assinado por uma dramaturga.
[…]
A «peça», em três actos e um epílogo (estrutura recorrente no teatro de Fiama que se deseja «acção» e não «diálogo»), organiza-se em torno de dez personagens-figuras: Inês-Constança, corpo e voz con-fundidos numa personificação dupla, ambivalente; Pedro; um Pajem; uma Ama; uma Jogralesa; Álvaro Perez; Diogo Lopes Pacheco; um Mensageiro Papal; e o Filho.
[…]
O grande debate que este texto propõe é o da investigação dos fundamentos da relação amorosa, […] num tempo histórico dado («tempos novos», nova Europa), e a procura da natureza essencial do Homem e da Mulher sobretudo no que diz respeito à sua representação consciente e auto-afirmada como seres da e na linguagem, que se embebedam de imagens e na linguagem se descompõem, como Pedro. (Eugénia Vasques)
«Noites de Inês-Constança», o último texto teatral criado por Fiama Hasse Pais Brandão, é um dos raros textos contemporâneos […] sobre o mito de Inês assinado por uma dramaturga.
[…]
A «peça», em três actos e um epílogo (estrutura recorrente no teatro de Fiama que se deseja «acção» e não «diálogo»), organiza-se em torno de dez personagens-figuras: Inês-Constança, corpo e voz con-fundidos numa personificação dupla, ambivalente; Pedro; um Pajem; uma Ama; uma Jogralesa; Álvaro Perez; Diogo Lopes Pacheco; um Mensageiro Papal; e o Filho.
[…]
O grande debate que este texto propõe é o da investigação dos fundamentos da relação amorosa, […] num tempo histórico dado («tempos novos», nova Europa), e a procura da natureza essencial do Homem e da Mulher sobretudo no que diz respeito à sua representação consciente e auto-afirmada como seres da e na linguagem, que se embebedam de imagens e na linguagem se descompõem, como Pedro. (Eugénia Vasques)
P.V.P.ESPANHA: 10,00 €
(mesmo preço de Portugal)
Sinopse
Fiama Hasse Pais Brandão reuniu sob este título os três contos que no presente volume são, pela primeira vez, publicados. Trata-se de obras em que trabalhou no final da década de 90, paralelamente à peça, também inédita, «Noites de Inês-Constança».
Em 1991, Fiama publicara, com a designação de «novela poética», «Movimento Perpétuo», um texto que revela claras afinidades com aqueles três contos — e, de resto, também com a obra dramática atrás referida, que é editada simultaneamente com os «Contos da Imagem».
«Mais tarde quando o sono do meu filho me deixava o meu sono e a vigília em silêncio, pensei apenas que tivesses morrido como qualquer outra imagem volúvel, e nunca eterna.» — assim termina «Movimento Perpétuo», que é, à semelhança dos outros contos e de «Noite de Inês-Constança», uma visão do mundo como uma sucessão ou uma acumulação de volúveis imagens, temática presente, aliás, em outros momentos da obra anterior de Fiama Hasse Pais Brandão, desde a sua estreia, em 1958, com «Em Cada Pedra um Voo Imóvel». Por isso pareceu coerente juntar o «conto da imagem» de 1991 aos que Fiama assim intitularia alguns anos mais tarde. (Gastão Cruz)
Fiama Hasse Pais Brandão reuniu sob este título os três contos que no presente volume são, pela primeira vez, publicados. Trata-se de obras em que trabalhou no final da década de 90, paralelamente à peça, também inédita, «Noites de Inês-Constança».
Em 1991, Fiama publicara, com a designação de «novela poética», «Movimento Perpétuo», um texto que revela claras afinidades com aqueles três contos — e, de resto, também com a obra dramática atrás referida, que é editada simultaneamente com os «Contos da Imagem».
«Mais tarde quando o sono do meu filho me deixava o meu sono e a vigília em silêncio, pensei apenas que tivesses morrido como qualquer outra imagem volúvel, e nunca eterna.» — assim termina «Movimento Perpétuo», que é, à semelhança dos outros contos e de «Noite de Inês-Constança», uma visão do mundo como uma sucessão ou uma acumulação de volúveis imagens, temática presente, aliás, em outros momentos da obra anterior de Fiama Hasse Pais Brandão, desde a sua estreia, em 1958, com «Em Cada Pedra um Voo Imóvel». Por isso pareceu coerente juntar o «conto da imagem» de 1991 aos que Fiama assim intitularia alguns anos mais tarde. (Gastão Cruz)
HOMENAGEM TRAZ-TRAZ (20% DESCONTO)
P.V.P.ESPANHA: 40,00 € (20%) = 32,00 €
(mesmo preço de Portugal)
Excerto
«Ninguém entra na hermética paisagem de Fiama como em casa. Nem sequer como quem se perde, entre pânico e delícia, na floresta de um enigma levando na mão as pedras brancas do herói de Grimm. A poesia de Fiama é tão clara e obscura como o mundo onde se descobre como olhar misteriosamente instruído pelo percurso que o solicita. Um mundo ao mesmo tempo anterior ao olhar e esperando por ele para ser decifrado. Esse mundo não é um cosmos pleonasticamente harmonioso, desde sempre votado à contemplação e a um óbvio sentido. É só um mundo escrito em hieróglifos, finito e inesgotável na sua minúcia. O poema não vem elucidar o mistério da realidade sem cessar bifurcante onde a atenção de Fiama desembarca como no mais desconhecido dos mundos: vem reconhecê-la. Um mundo anterior ao verbo que o descreve e convoca, que nunca foi nomeado fora da voz que no-lo diz. Melhor seria dizer, do poema que o cria pela sua própria respiração.» […] Eduardo Lourenço
Críticas de imprensa
"Este impressionante volume compila a poesia reunida de uma escritora singular. É uma longa viagem por quatro décadas de produção, iniciada com Morfismos - poesias curtas datadas de 1961 - e que depois se abre à poalha do mundo ou à sedução dos livros, os poemas crescendo de tamanho e de veemência, ao longo dos anos. A travessia inclui livros fundamentais como Novas Visões do Passado (1975), homenagemàliteratura (1976) ou Epístolas e Memorandos (1966). Com capa da pintora Ilda David', esta edição apresenta ainda um prefácio de Eduardo Lourenço."
Visão
«A poesia de Fiama atravessa, soberana e única, um tempo riquíssimo da literatura portuguesa e irradia em múltiplas direcções.»
António Guerreiro, Expresso
Dimensões: 161 x 240 x 49 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 768
«Ninguém entra na hermética paisagem de Fiama como em casa. Nem sequer como quem se perde, entre pânico e delícia, na floresta de um enigma levando na mão as pedras brancas do herói de Grimm. A poesia de Fiama é tão clara e obscura como o mundo onde se descobre como olhar misteriosamente instruído pelo percurso que o solicita. Um mundo ao mesmo tempo anterior ao olhar e esperando por ele para ser decifrado. Esse mundo não é um cosmos pleonasticamente harmonioso, desde sempre votado à contemplação e a um óbvio sentido. É só um mundo escrito em hieróglifos, finito e inesgotável na sua minúcia. O poema não vem elucidar o mistério da realidade sem cessar bifurcante onde a atenção de Fiama desembarca como no mais desconhecido dos mundos: vem reconhecê-la. Um mundo anterior ao verbo que o descreve e convoca, que nunca foi nomeado fora da voz que no-lo diz. Melhor seria dizer, do poema que o cria pela sua própria respiração.» […] Eduardo Lourenço
Críticas de imprensa
"Este impressionante volume compila a poesia reunida de uma escritora singular. É uma longa viagem por quatro décadas de produção, iniciada com Morfismos - poesias curtas datadas de 1961 - e que depois se abre à poalha do mundo ou à sedução dos livros, os poemas crescendo de tamanho e de veemência, ao longo dos anos. A travessia inclui livros fundamentais como Novas Visões do Passado (1975), homenagemàliteratura (1976) ou Epístolas e Memorandos (1966). Com capa da pintora Ilda David', esta edição apresenta ainda um prefácio de Eduardo Lourenço."
Visão
«A poesia de Fiama atravessa, soberana e única, um tempo riquíssimo da literatura portuguesa e irradia em múltiplas direcções.»
António Guerreiro, Expresso
Dimensões: 161 x 240 x 49 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 768
Bibliografia
Âmago
2010 Assírio & Alvim
Em Cada Pedra um Voo Imóvel
2009 Assírio & Alvim
O Labirinto Caminianoe Outros Labirintos
2007 Editorial Teorema
Epístolas e Memorandos
2007 Relógio D` Água
Sob o Olhar de Medeia
2007 Relógio D` Água
Cenas Vivas
2007 Relógio D` Água
Obra Breve
2006 Assírio & Alvim
Contos da Imagem
2005 Assírio & Alvim
Noites de Inês-Constança
2005 Assírio & Alvim
As Fábulas
2002 Quasi Edições
O Rapaz Raro
1998 Relógio D` Água
Cantos do Canto
1995 Relógio D` Água
Movimento Perpétuo
1991 Editorial Teorema
Três Rostos
1989 Assírio & Alvim
Falar sobre o Falado
1989 Edições Afrontamento
F de Fiama
1986 Editorial Teorema
Novas Visões do Passado
1975 Assírio & Alvim
Âmago
2010 Assírio & Alvim
Em Cada Pedra um Voo Imóvel
2009 Assírio & Alvim
O Labirinto Caminianoe Outros Labirintos
2007 Editorial Teorema
Epístolas e Memorandos
2007 Relógio D` Água
Sob o Olhar de Medeia
2007 Relógio D` Água
Cenas Vivas
2007 Relógio D` Água
Obra Breve
2006 Assírio & Alvim
Contos da Imagem
2005 Assírio & Alvim
Noites de Inês-Constança
2005 Assírio & Alvim
As Fábulas
2002 Quasi Edições
O Rapaz Raro
1998 Relógio D` Água
Cantos do Canto
1995 Relógio D` Água
Movimento Perpétuo
1991 Editorial Teorema
Três Rostos
1989 Assírio & Alvim
Falar sobre o Falado
1989 Edições Afrontamento
F de Fiama
1986 Editorial Teorema
Novas Visões do Passado
1975 Assírio & Alvim
HOMENAGEM TRAZ-TRAZ (20% DESCONTO)
P.V.P.ESPANHA: 20,00 € (20%) = 16,00 €
(mesmo preço de Portugal)
Sinopse
Em Cada Pedra um Voo Imóvel reúne toda a obra de Fiama Hasse Pais Brandão no campo da ficção e do teatro. Como diz Gastão Cruz na nota explicativa, «Fiama não foi, propriamente, uma ficcionista, na medida em que somente publicou uma narrativa relativamente longa, Sob o Olhar de Medeia, e deixou alguns contos, quase todos postumamente editados (a excepção é Movimento Perpétuo, que saiu em 1991, com a designação de "novela poética", e foi, em 2005, incluído na recolha Contos da Imagem). Os restantes textos emprosa, não falando, é claro, dos ensaísticos e de investigação literária, são, como já dissemos, poemas (os de Em Cada Pedra um Voo Imóvel, O Aquário, Falar sobre o Falado), ou reflexões poéticas sobre temas ligados à literatura, o caso de O Retratado. Dentro deste conceito de diversidade de modos de escrita, fará, sem dúvida, sentido não só incluir neste volume os dois primeiros livros de Fiama Hasse Pais Brandão, como colocar todo o conjunto sob o signo do belo título da sua obra de estreia: Em Cada Pedra um Voo Imóvel.»
Em Cada Pedra um Voo Imóvel reúne toda a obra de Fiama Hasse Pais Brandão no campo da ficção e do teatro. Como diz Gastão Cruz na nota explicativa, «Fiama não foi, propriamente, uma ficcionista, na medida em que somente publicou uma narrativa relativamente longa, Sob o Olhar de Medeia, e deixou alguns contos, quase todos postumamente editados (a excepção é Movimento Perpétuo, que saiu em 1991, com a designação de "novela poética", e foi, em 2005, incluído na recolha Contos da Imagem). Os restantes textos emprosa, não falando, é claro, dos ensaísticos e de investigação literária, são, como já dissemos, poemas (os de Em Cada Pedra um Voo Imóvel, O Aquário, Falar sobre o Falado), ou reflexões poéticas sobre temas ligados à literatura, o caso de O Retratado. Dentro deste conceito de diversidade de modos de escrita, fará, sem dúvida, sentido não só incluir neste volume os dois primeiros livros de Fiama Hasse Pais Brandão, como colocar todo o conjunto sob o signo do belo título da sua obra de estreia: Em Cada Pedra um Voo Imóvel.»
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Tel: 650671174
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