O Capote foi terminado em 1841, em Roma, mas só saiu
a lume no III volume das Obras de Gógol, em 1842. É um
dos cinco textos do «ciclo petersburguense» — os outros são
O Nariz, Diário de um Louco, Avenida Névski e O Retrato,
todos já publicados nesta colecção. Em todos estes contos,
Petersburgo — cidade artificial, desumana e cruel — é o
catalisador da alienação dos anti-heróis deste ciclo de Gógol.
O CAPOTE
Autor:
Nikolai Gógol
Tradução do Russo:
Nina Guerra e Filipe Guerra
Colecção: Gato Maltês 42
Tema, classificação:
Ficção
Data da 2.ª Edição:
Janeiro de 2011
Distribuição:
20 de Janeiro de 2011
Formato e acabamento:
11,5 x 18,5 cm, edição brochada com badanas / 80 páginas
ISBN: 978-972-37-0650-5
Preço com IVA
P.V.P.Espanha: 7,50 €
«O Capote é um texto inovador: contribuiu para a “invenção” da cidade “mais fantástica
do mundo” (Dostoiévski) sem a qual não teriam sido possíveis as Petersburgos de
Dostoiévski, Blok, Andrei Béli, Mandelstam, a Praga de Kafka, a Berlim de Benjamin, etc. A
cidade onde os homúnculos frustrados e solitários de Gógol se perdem e perdem o que têm de
mais íntimo (o nariz, o juízo, a identidade, o capote). É também um texto inovador na sua
forma sacudida, na alternância de estilos contraditórios, nas hipérboles grotescas e, sobretudo,
na assumpção da artificialidade da coisa escrita, na constante auto-ironia do que vai sendo
escrito, criando uma distanciação ou uma ruptura do texto com o real cujo resultado é, contudo,
uma estranha verosimilhança, uma aproximação do fantástico ao real (à falta de melhores
palavras, um crítico russo chamou-lhe “fantasia sem fantástico”), da vida à morte, do
escrito ao vivido. Em minha opinião, neste aspecto Gógol é ainda hoje inimitável.»
Filipe Guerra
Colecção: Gato Maltês 79
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