CHAMO-ME...Biografias de Portugueses Universais (Parte I)

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"À minha Pátria também eu erguera um monumento mais duradouro que o bronze. À língua portuguesa eu a havia guindado ao cume imortal da expressão escrita – a epopeia."

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Chamo-me... Vasco da Gama

 

Viagem inaugural, nova, foi a por mim realizada. Nela se fez realidade a palavras por mim jurada - vivo eu não voltaria ao reino de Portugal sem haver unido, por mar, o Ocidente ao Oriente!

 

Foi Portugal que ao Mundo mostrou ser o Oceano Atlântico vastidão de águas comunicantes - águas não fechadas, águas com outras ligadas.

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“Olá! Muitos de vós já devem ter ouvido falar de mim, mas aposto que há muita coisa que não sabem acerca da minha pessoa e dos feitos que realizei. Chamo-me D. Afonso Henriques e fiquei conhecido por ter sido o primeiro Rei de Portugal…”

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"Foi em 1843 que comecei a publicar Viagens na Minha Terra na Revista Universal Lisbonense. Tenho de fazer-vos uma confissão. Ao escrevê-lo, por causa da mistura de um registo que às vezes era jornalístico, outras dramático, outras ainda literário, usando também uma linguagem viva, das pessoas da rua, quase oralidade pura, tive a certeza de que estava a escrever num estilo novo. Ou seja, senti que era uma obra original e moderna, como até aí não tinha havido na literatura portuguesa."

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"Se eu tivesse de resumir toda a minha vida em poucas palavras, perguntam vocês? Olhem, o que talvez me defina melhor é a sensação de ser às vezes duas pessoas diferentes, ter um lado solar e alegre de querer ir colher flores, e um lado nocturno, de tristeza sem fim. Ser ao mesmo tempo coração e cabeça."

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"Nasci em Lisboa, em 1608, junto da Sé, como Santo António, eu uns séculos mais tarde. Aos seis anos, deixei Lisboa para acompanhar meus pais, Cristóvão Vieira Revasco – nomeado escrivão do tribunal da relação da Baia – e Maria de Azevedo."

“Acabei ficando por este Brasil, achado pelos navios de Pedro Álvares Cabral, em 1500. Aesta pátria de índios foram rumando outros portugueses que fizeram chegar muitos Africanos…”

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«Com todos os meus poemas se pode aprender alguma coisa. Eles são retratos de uma época, mostram o que de bom e mau havia. A vida é bela quando vivemos em harmonia com a natureza que nos rodeia e sabemos dedicar aos outros verdadeiro amor e amizade».

Nasceu em Setúbal e praticou uma vida de boémia em Lisboa frequentando o famoso Café NICOLA. Mas é, inegavelmente, um grande poeta , sobretudo por alguns sonetos de extraordinária qualidade.

Era, ao mesmo tempo, um árcade e um pré-romantico, muito avançado, em alguns aspectos, à sua época.

Também ficou célebre como repentista, dando respostas imediatas em verso, quando de algum modo interpelavam. No entanto, é preciso ter cuidado ao abordar este assunto, porque atribuíram-se a Bocage muitas anedotas ou poemas de mau gosto, com os quais nada teve a ver.

Nos últimos anos da sua vida, procurou levar uma existência condigna, fazendo traduções e conseguindo assim o sustento para si e para sua irmã mais nova, Maria Francisca.

«Com todos os meus poemas se pode aprender alguma coisa. Eles são retratos de uma época, mostram o que de bom e mau havia. A vida é bela quando vivemos em harmonia com a natureza que nos rodeia e sabemos dedicar aos outros verdadeiro amor e amizade».

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“Eu, de Portugal saída – que a buscar-me vieram vinte navios – e a Portugal retornada, relembro. Em minha história de vida misturam-se outras histórias – a de meus pais, a do meu país, a de Inglaterra de que fui rainha e a de meu marido. A meu marido e a mim uniram-se acontecimentos quase gémeos. A ele chamaram para ser rei – com ele foi restaurada a monarquia em Inglaterra. A mim, que não nasci princesa, em princesa me tornei, pois também de meu pai rei fizeram – com ele se restaurou a independência de Portugal.”

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