Biografia
Nasceu em Lisboa, em 1965. É coordenador do projecto *Gulbenkian/Casa da Leitura e consultor do Centro Cultural de Belém para a programação literária. Dirige com André Carrilho o projecto Spam Cartoon *[1].
Guionista para filmes de animação («Algo importante», com João Fazenda; «Um degrau pode ser um mundo», com Daniel Lima; «Diário de Uma Inspectora do Livro dos Recordes», com Tiago Albuquerque) e autor de, entre outros, «João Fazenda – Combo», Assírio & Alvim, 2009 (ensaio); «Salazar – Agora, na Hora da Sua Morte», com Miguel Rocha, Parceria A. M. Pereira, 2006 (bd); «Stuart – A Rua e o Riso», Assírio & Alvim, 2006 (ensaio); «Tango», com ilustrações de Murai Toyonobu e fotografias de Rafael Navarro, Afrontamento, 2005 (ficção); «Fotobiografia de Rafael Bordalo Pinheiro», Assírio & Alvim, 2005 (ensaio); «Travessa do Calado», Novo Imbondeiro, 2003 (ficção); «Nós Somos os Mouros», com vários autores, Assírio e Alvim, 2003 (bd); «À Esquina», com Pedro Burgos, Campo das Letras, 2003 (bd).
Escreveu para a infância, por exemplo, «A História Secreta de Pedro e o Lobo», com João Fazenda, Assírio & Alvim, 2007; «A Árvore que dava olhos», com Maria Keil, Calendário, 2007; «Canção da Onda, da Rocha e da Nuvem», com Tiago Manuel, Afrontamento, 2005; «Viagem no Branco», com Miguel Rocha, Afrontamento, 2004; «O Homem Bestial», com Maria João Worm, Afrontamento, 2004; «História de um Segredo», com André Letria, Afrontamento, 2003.
Dirigiu desde a sua abertura, em 1996 até 2002, a *Bedeteca de Lisboa. Comissariou inúmeras exposições. Foi director do Salão Lisboa de Ilustração e Banda Desenhada.
Fundou a revista Lua Cheia, foi redactor na Cosmopolitan e nos programas Escrita em Dia, na SIC e Sociedade das Belas Artes, da SIC Notícias. Assinou crónicas na TSFe no jornal Expresso (Portugal). Colaborou em inúmeras publicações, nacionais e estrangeiras. Foi
Nasceu em Lisboa, em 1965. É coordenador do projecto *Gulbenkian/Casa da Leitura e consultor do Centro Cultural de Belém para a programação literária. Dirige com André Carrilho o projecto Spam Cartoon *[1].
Guionista para filmes de animação («Algo importante», com João Fazenda; «Um degrau pode ser um mundo», com Daniel Lima; «Diário de Uma Inspectora do Livro dos Recordes», com Tiago Albuquerque) e autor de, entre outros, «João Fazenda – Combo», Assírio & Alvim, 2009 (ensaio); «Salazar – Agora, na Hora da Sua Morte», com Miguel Rocha, Parceria A. M. Pereira, 2006 (bd); «Stuart – A Rua e o Riso», Assírio & Alvim, 2006 (ensaio); «Tango», com ilustrações de Murai Toyonobu e fotografias de Rafael Navarro, Afrontamento, 2005 (ficção); «Fotobiografia de Rafael Bordalo Pinheiro», Assírio & Alvim, 2005 (ensaio); «Travessa do Calado», Novo Imbondeiro, 2003 (ficção); «Nós Somos os Mouros», com vários autores, Assírio e Alvim, 2003 (bd); «À Esquina», com Pedro Burgos, Campo das Letras, 2003 (bd).
Escreveu para a infância, por exemplo, «A História Secreta de Pedro e o Lobo», com João Fazenda, Assírio & Alvim, 2007; «A Árvore que dava olhos», com Maria Keil, Calendário, 2007; «Canção da Onda, da Rocha e da Nuvem», com Tiago Manuel, Afrontamento, 2005; «Viagem no Branco», com Miguel Rocha, Afrontamento, 2004; «O Homem Bestial», com Maria João Worm, Afrontamento, 2004; «História de um Segredo», com André Letria, Afrontamento, 2003.
Dirigiu desde a sua abertura, em 1996 até 2002, a *Bedeteca de Lisboa. Comissariou inúmeras exposições. Foi director do Salão Lisboa de Ilustração e Banda Desenhada.
Fundou a revista Lua Cheia, foi redactor na Cosmopolitan e nos programas Escrita em Dia, na SIC e Sociedade das Belas Artes, da SIC Notícias. Assinou crónicas na TSFe no jornal Expresso (Portugal). Colaborou em inúmeras publicações, nacionais e estrangeiras. Foi
coordenador editorial da revista Ler e editor de ficção e ensaio da revista Ícon.
P.V.P.Espanha: 35,00 €
(Mesmo Preço de Portugal)
Excerto
"Mais do que ponto de chegada, este caderno de viagens deve ser entendido como ponto de partida. A obra de Rafael Bordalo é oceânica. Apesar de folheada sem cessar, lida e percorrida, desvendada, afinal, surge-nos fluida, inesperada, cheia de recantos. O drama que o autor joga com os seus leitores possui saborosa perversão. De tanto se desenhar, Rafael esconde-se no enigma de uma personalidade múltipla. As páginas seguintes são apenas uma das escolhas possíveis. Deverão ser usadas como rascunho, para anotar e acrescentar, para riscar ou apenas rever. Buscámos o equilíbrio entre imagens onde a memória colectiva se reconhece e outras menos vistas, talvez até inéditas. A pesquisa está longe de estar completa. Curvámo-nos sempre que possível à primeira pessoa, essa incansável «voz off». Temperámos com os seus contemporâneos, companheiros ou nem tanto. Procurámos, depois, a máxima variedade de materiais. Tratámos os documentos com rigor, mas não os santificámos. Não é uma colectânea, nem catálogo e menos ainda uma análise à obra. Também aqui nos limitamos a fazer sinais à navegação, pistas para outras rotas, mais do que relatórios de descoberta a apresentar, em banquete, numa Sociedade de Geografia Íntima. Da soma dos fragmentos, há-de sobrar uma linha, um fio preso a um monóculo: uma visão do olhar."
(excerto da Abertura)
"Mais do que ponto de chegada, este caderno de viagens deve ser entendido como ponto de partida. A obra de Rafael Bordalo é oceânica. Apesar de folheada sem cessar, lida e percorrida, desvendada, afinal, surge-nos fluida, inesperada, cheia de recantos. O drama que o autor joga com os seus leitores possui saborosa perversão. De tanto se desenhar, Rafael esconde-se no enigma de uma personalidade múltipla. As páginas seguintes são apenas uma das escolhas possíveis. Deverão ser usadas como rascunho, para anotar e acrescentar, para riscar ou apenas rever. Buscámos o equilíbrio entre imagens onde a memória colectiva se reconhece e outras menos vistas, talvez até inéditas. A pesquisa está longe de estar completa. Curvámo-nos sempre que possível à primeira pessoa, essa incansável «voz off». Temperámos com os seus contemporâneos, companheiros ou nem tanto. Procurámos, depois, a máxima variedade de materiais. Tratámos os documentos com rigor, mas não os santificámos. Não é uma colectânea, nem catálogo e menos ainda uma análise à obra. Também aqui nos limitamos a fazer sinais à navegação, pistas para outras rotas, mais do que relatórios de descoberta a apresentar, em banquete, numa Sociedade de Geografia Íntima. Da soma dos fragmentos, há-de sobrar uma linha, um fio preso a um monóculo: uma visão do olhar."
(excerto da Abertura)
Dimensões: 235 x 297 x 28 mm
(Grandes dimensões)
Encadernação: Capa dura
(Ilustrações de muita qualidade)
Páginas: 236
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