domingo, 6 de fevereiro de 2011

MÁRIO DE CARVALHO


Mário de Carvalho

Mário de Carvalho nasceu em Lisboa, em 1944. Licenciado em Direito, em 1969. Serviço militar interrompido por prisão em Caxias e, posteriormente, em Peniche, por actividade política contra a ditadura, ainda nos tempos de estudante. Exílio em França e Suécia. Regressa após o 25 de Abril de 1974. Exerce advocacia em Lisboa. Foi colaborador do Diário de Notícias. Estreou-se como escritor com Contos da Sétima Esfera (1981) e publicou, entre outras obras, O Livro Grande de Tebas, Navio e Mariana (1982), que recebeu o Prémio Cidade de Lisboa. O livro apresenta um relato fantástico e estrambólico, em que a realidade fantástica se torna mais convincente do que a verdadeira realidade. Outras das suas publicações são Paixão do Conde de Fróis, que recebeu o prémio Dom Dinis em 1986, Os Alferes (1989), Quatrocentos Mil Sestércios (1991), que recebeu o Grande Prémio do Conto da Associação Portuguesa de Escritores, Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde (1994), que foi galardoado com o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores e Era Bom que Trocássemos Umas Ideias sobre o Assunto (1995).


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Sinopse
1995 - Grande Prémio APE
1996 - Prémio Pégaso de Literatura
1996 - Prémio Fernando Namora
Lusitânia, séc. III d.C. Neste romance, talvez o mais importante de Mário de Carvalho, tudo se passa numa cidade da Lusitânea, Tarcisis, no momento em que Império Romano começa a soçobrar, devastado por factores internos e externos, as invasões bárbaras e a cristianização. E é num ambiente de decadência que todo o romance se desenrola. Apanhado na vertigem dos acontecimentos e rodeado de sinais que escapam ao seu entendimento, Lúcio Valério, o magistrado supremo é espoliado e perde todo o seu poder. Mário de Carvalho avisa-nos, no começo do romance: "...Tarcisis nunca existiu...", no entanto, devemos estar atentos, sobretudo os detentores do poder, aos sinais dos tempos, para percebermos o que nos acontece.
Um Deus Passeando Pela Brisa da Tarde de Mário de Carvalho



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Plano Nacional de Leitura


Sinopse
Livro recomendado no programa de português do 8º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade III.

O grande Homero às vezes dormitava, garante Horácio. Outros poetas dão-se a uma sesta, de vez em quando, com prejuízo da toada e da eloquência do discurso. Mas, infelizmente, não são apenas os poetas que se deixam dormitar. Os deuses também.
Assim aconteceu uma vez a Clio, musa da História que, enfadada da imensa tapeçaria milenária a seu cargo, repleta de cores cinzentas e coberta de desenhos redundantes e monótonos, deixou descair a cabeça loura e adormeceu por instantes, enquanto os dedos por inércia continuavam a trama. Logo se enlearam dois fios e no desenho se empolou um nó, destoante da lisura do tecido. Amalgamaram-se então as datas de 4 de Junho de 1148 e de 29 de Setembro de 1984.
Os automobilistas que nessa manhã de Setembro entravam em Lisboa pela Avenida Gago Coutinho, direitos ao Areeiro, começaram por apanhar um grande susto, e, por instantes, foi, em toda aquela área, um estridente rumor de motores desmultiplicados, travões aplicados a fundo, e uma sarabanda de buzinas ensurdecedora. Tudo isto de mistura com retinir de metais, relinchos de cavalos e imprecações guturais em alta grita.
É que, nessa ocasião mesma, a tropa do almóada Ibn-el-Muftar, composta de berberes, azenegues e árabes em número para cima de dez mil vinha sorrateira pelo valado, quase à beira do esteiro de rio que ali então desembocava, com o propósito de pôr cerco às muralhas de Lixbuna, um ano atrás assediada e tomada por ordas de nazarenos odiosos.
A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho de Mário de Carvalho


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Sinopse
Gustavo podia fazer um pequeno catálogo das mulheres que tinha tido, mas outro ainda maior das que o tinham rejeitado, conseguia ser uma alma compassiva e comovida, mas não era capaz de perdoar as rejeições acumuladas ao longo da vida. A ligação com Maria Alfreda percorrera toda a escala de sofrimentos e vexames, num desgaste constante, que o havia esgotado, para corresponder às suas paradas e evitar sentir-se diminuído ao lado dela. Partilharam momentos de amor, de raiva, de luta, de ironia, de crueldade, de arrebatamento e regelo naquela sala de tons magenta, num conchego alcatifado, a um tempo tranquilizador e abafadico.
São duas personagens que, à semelhança de todas as outras, ao longo do romance, manifestam um desaire em relação ao tempo vivido, convivem com projectos falhados. Pequenos pedaços das nossas realidades e das nossas histórias. Vale mesmo a pena investir nesta curiosa leitura!
A Sala Magenta de Mário de Carvalho

Críticas de imprensa
«Um universo romanesco cheio de sombras e mistérios, pleno de estranheza e inquietação. A incursão num tal universo - que se vai configurar como uma trama densa de relações e sentimentos que imobilizam o protagonista e lhe ditam o falhanço - é algo novo em Mário de Carvalho. [...] Esta prosa dinâmica, que fixa em ritmo uma força e faz da sintaxe, como pretendia Valery, uma faculdade da alma, é uma conspícua qualidade deste livro. Nada de novo na escrita de Mário de Carvalho, mas alcança desta vez um nível que nunca tinha atingido.»
António Guerreiro, Expresso
«(...) com Sala Magenta, à ironia de Mário de Carvalho acrescenta-se um traço melancólico. O romance é um estudo de carácter, tendo como protagonista um cineasta medíocre a fundar-se na consciência da sua própria mediocridade. (...) A sala magenta do título, é a evocação do espaço onde durante anos o cineasta estabeleceu uma relação submissa e humilhante com Maria Alfreda, a amante que lhe diz, sem "qualquer sinal de remorso": "Preferia que ficasses, mas quando te quiseres ir embora substituo-te em dois dias." (...) Um drama impiedosamente observado pela lente de Mário de Carvalho, um dos autores que melhor escreve, nos nossos dias, em língua portuguesa.»
Carlos Vaz Marques, Revista Ler


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Sinopse
Grande Prémio de Literatura ITF/DST 2004.
Um dia, leitor, hei-de contar as ânsias e tormentos com que se vai martelando esta artesania da escrita, em que ainda sobrevive a mão do caldeireiro ou, talvez, do fazedor de autómatos, e explicar como é desolador chegar ao nascer da roxa aurora e ao rumor dos primeiros autocarros apenas com duas ou três páginas sofrivelmente apontadas. Só este trabalho de minuciosa lavra, em traiçoeira brenha, não contando com o resto, havia de ser, não principescamente, não regiamente, mas imperialmente pago.
Fantasia Para Dois Coronéis e uma Piscina de Mário de Carvalho


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